#MAIORCAMPEÃODOBRASIL
|SITE OFICIAL
Crefisa FAM Puma

O ano de 1942, sem dúvidas, foi um dos mais simbólicos da história da Sociedade Esportiva Palmeiras. Isso se deve às interferências das quais esta gloriosa instituição foi vítima dentro do cenário político que o mundo vivia naquele período. Perseguição, preconceito, calúnia e difamação foram alguns obstáculos os quais o então Palestra Italia foi obrigado a enfrentar. Para se compreender os fatos de maneira mais clara, é preciso voltar um pouco no tempo.

Início da Segunda Guerra

A eclosão da Segunda Guerra Mundial se deu em setembro de 1939, quando o exército alemão de Adolf Hitler (que estava ganhando forças após invadir vários países) tentou dominar o território da Polônia. Tal fato obrigou não só os poloneses a esboçarem uma reação como também foi a gota d’água para que outros países, principalmente os Estados Unidos e a Inglaterra, entrassem na disputa a fim de impedir uma hegemonia nazifascista e, com isso, perderem poder para outras potências mundiais. A Alemanha, por sua vez (como já era de se esperar), buscou apoio político-militar de outros países totalitários – os principais foram Itália e Japão. Naquele momento, começava a Segunda Guerra Mundial entre as nações democráticas (Aliados) e os países totalitários (Eixo).

Brasil entra no conflito

Durante o Estado Novo (1937 – 1945), o Brasil era governado sob um regime ditatorial liderado por Getúlio Vargas. Naquele início de guerra, o presidente tentava manter uma postura neutra, mas, aos olhos do resto do mundo, teria de definir sua situação diante daquele cenário, pois, ao mesmo tempo em que solicitava empréstimos de altos valores aos EUA (o que caracterizava uma parceria com o país norte-americano), adotava uma conduta governamental ao estilo dos países do Eixo, o que na época gerou uma grande polêmica. Alguns acontecimentos, como supostos ataques alemães contra navegações brasileiras, levaram o governo brasileiro a finalmente se alinhar militarmente aos EUA (que, politicamente, sempre estava disposto a ajudar o Brasil). Foi em 1942, então, que Vargas anunciava repressão total contra os países do Eixo.

Perseguição ao eixo

Após o Brasil se integrar à Aliança contra os totalitários, novidades logo começaram a surgir no estatuto republicano. Uma portaria homologada no dia 11 de março de 1942, sob decreto de número 4.166, determinava que os bens pertencentes a italianos, alemães e japoneses, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, poderiam ser confiscados e empregados pelo governo brasileiro para compensar os prejuízos resultantes de atos de agressão praticados pelos países em guerra contra o Brasil.

A partir de então, incontáveis instituições tiveram que mudar de nome mais do que depressa caso houvesse qualquer alusão ao Eixo. O Esporte Clube Germânia, por exemplo, agremiação de raízes alemãs, passou a se chamar Esporte Clube Pinheiros. O Palestra Italia de Minas Gerais, também já bastante tradicional no Brasil, virou Esporte Clube Cruzeiro. E com o Palestra Italia (sediado na capital de São Paulo) não seria diferente.

Os italianos, em especial, eram a “presa preferida” da alta sociedade, pois, para a elite brasileira, era inadmissível o fato de que italianos que vieram para o Brasil (fugindo de um clima de tensão em seu país de origem) pudessem conquistar algum tipo de status dentro da pátria. Os imigrantes italianos chegaram em massa no início do século XX e eram pessoas desprovidas de qualquer tipo de qualificação empreendedora. Vieram para o Brasil para serem operários, trabalhar nas lavouras de café para exportação (que era a principal atividade econômica do Brasil na época). A sintonia de união dos imigrantes, sempre esforçados, trouxe como consequência o destaque nacional não somente no esporte, mas também na cultura, na agricultura, na indústria e em todos os setores de atividades. O simples fato de os italianos terem colaborado extensivamente com a popularização do futebol, que anos antes era um esporte exclusivo da burguesia, incomodava em grande escala a elite brasileira, que, por sua vez, conseguiu apoio do governo (que já estava com os nervos a flor da pele como os italianos) para pressionar os palestrinos e demais oriundi. O fato de o Brasil participar da guerra apoiando a Aliança Democrática e atuar com suas tropas apenas em algumas regiões da Itália (diante de guerrilheiros nazifacistas de segunda linha) só semeou ainda mais o sentimento de ódio em relação aos italianos.

De Palestra a Palmeiras

Ata de mudança de nome

Em março de 1942, a diretoria palestrina foi obrigada a se alinhar às exigências do governo brasileiro e, pela primeira vez, foi assinada a mudança de nome da instituição, que perdeu o “Italia” e passou a se chamar “Palestra de São Paulo”. Curiosamente, o escudo institucional ganhou uma adaptação: perdeu a cor vermelha e passou a ser basicamente verde e amarelo (cores da bandeira nacional).

Aproximadamente seis meses após a mudança de nome para Palestra de São Paulo, quando tudo ia bem, e quando o time inclusive se destacava no Campeonato Paulista, o governo brasileiro determinou que o nome do clube fosse novamente alterado, sob a alegação de que a palavra “Palestra” fazia alusão à Itália. A etimologia, no entanto, revela que “Palestra” é uma palavra de origem grega.

Com uma chance grande de a imposição da nova mudança de nome ser ignorada por parte do Palestra, a decisão do governo nacional caiu como uma luva para clubes rivais, que enxergavam ali a possibilidade de ver o Alviverde fechar as portas, afinal, mudar de nome seria colocar a honra do Palestra à prova. Na troca anterior, de Palestra Italia para Palestra de São Paulo, o clube já havia cumprindo com as suas obrigações perante a Lei. E a nova determinação agora deixava clara a existência de uma situação de perseguição.

Se realmente resistisse à mudança de nome, os rivais iriam poder brigar para ver quem ficava com o estádio do Alviverde (um dos mais modernos à época). A fim de evitar qualquer tipo de cisão com o governo e de driblar o preconceito, os dirigentes do Palestra se reuniram novamente e decidiram que haveria uma segunda mudança de nome, caso contrário, certamente o clube estaria sujeito à perda total de patrimônio.

Outro detalhe importante é que, poucos meses antes deste novo capítulo de perseguição, o Palestra ganhou o apoio de um personagem extremamente relevante. O então capitão Adalberto Mendes veio do Vasco da Gama, onde exercia a função de diretor de esportes.

Por ironia do destino, quando foi designado pelo Exército Brasileiro a servir na cidade de São Paulo, encontrou por acaso um velho amigo, Ernani Jota, que era fortemente ligado ao Palestra Italia. Jota serviu de “ponte” para interligar o militar aos dirigentes palestrinos.

De imediato, o capitão se identificou com o Palestra, pois foi bem recepcionado pelo presidente Ítalo Adami e acabou criando laços de amizade com os dirigentes esmeraldinos, além de tornar-se um fervoroso torcedor do clube. Naquele momento, mais do que nunca, o Palestra Italia precisava de uma figura patriota que blindasse – ou pelo menos amenizasse – o clima de hostilidade do qual o clube era vítima naquele momento.

Assim, o então capitão Adalberto Mendes assumiu um cargo de importância na diretoria palestrina, sendo nomeado pelo presidente Ítalo Adami para assumir o posto de 2º vice-presidente.

No dia 14 de setembro de 1942, Ítalo Adami reuniu os dirigentes palestrinos para oficializar o novo nome do clube, que, por sugestão de Mário Minervino, passou a se chamar Sociedade Esportiva Palmeiras. Dois fatores teriam motivado a escolha: a quantidade abundante de palmeiras dentro das dependências do clube e a decisão de homenagear a extinta Associação Atlética das Palmeiras, agremiação com o qual o Palestra manteve bom relacionamento institucional nos primórdios de sua existência, além do principal, que era manter o P como primeira letra.

Pré-jogo e a bandeira nacional

Em 20 de setembro de 1942, o Palmeiras entrou em campo carregando a bandeira do Brasil.

Após uma semana extremamente conturbada com o episódio da mudança de nome, o agora Palmeiras ainda teria de findar uma derradeira missão naquele ano. Durante todo o tempo que o time jogou com o nome de Palestra de São Paulo, realizou uma campanha um tanto quanto satisfatória no Campeonato Paulista: em 18 partidas, o time esmeraldino acumulou 16 vitórias e 2 empates, balançando as redes adversárias incríveis 61 vezes e sofrendo apenas 15 gols. Tal desempenho colocava o Palestra na liderança absoluta da competição.

Invicto até a reta final, o Palmeiras tinha mais duas partidas pela frente para encerrar sua participação no campeonato. Os dois próximos adversários seriam, respectivamente, o São Paulo e o Corinthians. E se o Palmeiras obtivesse apenas mais uma vitória em qualquer um dos dois jogos, nenhum outro time teria chances de ser campeão, pois não atingiria a quantidade necessária de pontos. Ou seja, se vencesse a equipe “sampaulina”, o Palmeiras já enfrentaria o Corinthians como campeão paulista, apenas para cumprir tabela.

A partida diante do time tricolor estava marcada para o dia 20 de setembro. O fato de disputar um jogo decisivo contra o São Paulo tinha um sabor especial para os palestrinos-palmeirenses, até porque aquela partida sintetizava a chance real de um resgate à memória do velho Palestra Italia.

Estavam equivocados aqueles palmeirenses que pensavam que tudo já estava resolvido e que o ambiente de harmonia iria pairar novamente a partir dali. Devido às raízes ligadas fortemente à Itália (país inimigo do Brasil na guerra), o Palmeiras tinha, automaticamente, sua imagem maculada por boa parte da imprensa contemporânea: era tachado de um clube “fascista” e inimigo da pátria.

Sem se deixar abalar, diretores, jogadores, membros da comissão técnica, torcedores e até mesmo simpatizantes do Palmeiras acompanharam atentamente o que a mídia paulistana publicava durante a semana que antecedia o clássico paulista. Todos sabiam o quanto seria difícil suportar a pressão que era feita sobre o Palmeiras e, mais do que isso, sabiam que seria mais difícil ainda reagir em uma reta final de campeonato diante daquela situação constrangedora. Entretanto, àquela altura, toda nação palmeirense já estava preparada para qualquer tipo de surpresa que pudesse acontecer.

Em pé: Oberdan, Echevarrieta, Begliomini, Junqueira, Viladoniga, Waldemar Fiume, Zezé Procópio, Og Moreira, Del Nero, Lima, Claudio, Clodô; Agachados: Claudio Cardoso e Del Debbio

Em 20 de setembro de 1942, o grande dia havia chegado. O estádio do Pacaembu, inaugurado dois anos antes pelo Palestra, seria outra vez o palco de mais um episódio glorioso da história do Palmeiras, time que já possuía umas das maiores torcidas da capital. A euforia tomava conta da cidade nos momentos que antecediam a partida.

Naquela tarde, milhares de pessoas lotaram o Pacaembu e, como já era de se esperar, a torcida antipalmeirense que estava concentrada em grande número já ensaiava uma impiedosa vaia para executá-la assim que o Alviverde surgisse no gramado. Ao perceberem a maneira com que seriam recebidos em campo, o time alviverde (intimidado) nada poderia fazer a não ser entrar de cabeça baixa e submeter-se às vaias, que, naquele momento, iriam arder na alma palestrina mais do que qualquer tipo de calúnia, injuria ou difamação. Foi exatamente neste momento que o capitão Adalberto Mendes entrou em cena de maneira mais enfática. Como sugestão, deixou a brilhante idéia de que, quando o time fosse entrar em campo, entrasse carregando uma bandeira do Brasil. Além disso, o próprio militar ainda se habilitou a entrar junto com os jogadores, como linha de frente, “emprestando” a força do fardamento militar e a autoridade de oficial do exército brasileiro para impor respeito diante da torcida. Naquele instante, aquela ideia foi a maior luz que a Sociedade Esportiva Palmeiras poderia ter, até porque ninguém ousaria vaiar um time que estava sendo representado por um capitão do exército e entrava em campo com a bandeira nacional.

“Estávamos às vésperas de um jogo decisivo contra o São Paulo Futebol Clube, a equipe do Dr. Paulo Machado de Carvalho. Boatos diziam que haveria um clima de muita hostilidade por parte da torcida para com nossos jogadores, que realmente estavam preocupados. Percebi isso e notei também que nosso treinador, Del Debbio, tinha em mãos uma bandeira brasileira. Eu sabia que a exibição do pavilhão nacional só era permitida em eventos internacionais, mas chamei a responsabilidade para mim e orientei nossos atletas a entrarem, ao meu lado, carregando-o e o exibindo à toda a torcida que superlotava o estádio do Pacaembu. Após alguns segundos de surpresa por parte de todos, fomos muito aplaudidos e nenhum ato hostil nos foi desferido”, lembrou o próprio Adalberto Mendes, em depoimento concedido ao conselheiro Luiz Carlos Granieri, em 1982.

Ao adentrar desta maneira nos gramados do Pacaembu, o Palmeiras finalmente conquistou a confiança dos torcedores. Com isso, ao início da partida, todo o sentimento de apreensão que o time alviverde carregava foi para bem longe do estádio.

Morre líder, nasce campeão

Oberdan Cattani (esq.) e a súmula do primeiro jogo como Palmeiras (dir.)

No início da partida, o São Paulo criava boas oportunidades, mas, para a alegria dos torcedores esmeraldinos, o goleiro Oberdan Cattani, que até os dias atuais é considerado um dos maiores ídolos da história do Palmeiras, estava em um dia de muita inspiração e teve a felicidade de fazer boas intervenções desde o início do jogo.

Tanta inspiração talvez fosse fruto da nova adaptação do uniforme de goleiro – a partir daquele dia, a agremiação iria adotar o azul definitivamente (até então, os arqueiros do Palestra usavam branco na grande maioria das vezes). Há quem diga que a escolha da cor tenha sido uma espécie de “protesto subliminar”, fazendo alusão à cor da camisa da Seleção Italiana, de forma proposital, já que havia o Verdão sido proibido de associar sua imagem à do país europeu que inspirou a sua fundação. Para alegria do Palmeiras, as autoridades não entenderam o trocadilho.

O clima de decisão havia tomado conta do Pacaembu e, naturalmente, a tensão pairava nos dois lados. Se o Palmeiras saísse vitorioso, sagrar-se-ia campeão paulista invicto e impediria que o rival, fundado em 1935, continuasse a luta pela primeira taça de sua história. Os jogadores demonstravam saber exatamente a relevância da partida.

Tanto para o elenco quanto para os dirigentes e para a torcida, aquela conquista simbolizava uma vitória diante da batalha que o Palestra se viu obrigado a enfrentar durante o ano (que por pouco culminou no fechamento do clube). É claro que conquistar o título com aquela campanha impecável seria só mais um detalhe a engrandecer o orgulho dos palmeirenses.

Por outro lado, o São Paulo, que naquele ano já havia perdido para o Palestra-Palmeiras outras batalhas fora de campo, mostrava muita raça durante a partida, pois uma derrota àquela altura somente iria aumentar a frustração e o fracasso do time, e ainda por cima, teriam que ver o Palmeiras ser campeão dentro do Pacaembu lotado.

A felicidade do São Paulo, que criava algumas chances na partida, durou pouco. Logo aos 20 minutos do primeiro tempo, o atacante Cláudio Pinho abriu o placar no Pacaembu – o ponta teve a honra de marcar o primeiro gol do time com o nome de Sociedade Esportiva Palmeiras.

Apenas 3 minutos depois, o São Paulo empatou o jogo com Waldemar de Brito, para desespero dos palmeirenses. Partida nervosa, muito disputada, mas aos 43 minutos da primeira etapa, o Palmeiras voltou a ficar à frente do placar, com gol de Del Nero. O primeiro tempo terminou 2 a 1 para a equipe verde e branca. Ao início do segundo tempo, o São Paulo, que jogava pela vitória (para eles, o empate não adiantaria nada), tentava de todos os jeitos atacar o Palmeiras, tanto é que boa parte do jogo aconteceu no campo de defesa esmeraldino.

O “onze” do Palmeiras parecia estar fisicamente mais preparados do que o adversário – este talvez fora o motivo que levou o Palmeiras a chegar, aos 14 minutos da segunda etapa, ao importantíssimo terceiro gol, marcado pelo argentino Echevarrieta. O terceiro gol foi um alívio e tanto para o Palmeiras, porém ainda era muito cedo para que o time pudesse esboçar qualquer tipo de comemoração.

Mesmo o Palmeiras vencendo por 3 a 1, o jogo continuou muitíssimo equilibrado e imprevisível. Até que, aos 19 minutos do segundo tempo, o médio palmeirense Og Moreira invadiu a área adversária e sofreu uma entrada violenta do zagueiro são-paulino Virgilio, que atingiu um carrinho em cheio no rival. O árbitro, que acompanhava o lance de perto, viu tudo, marcou o pênalti e expulsou Virgilio. A revolta do time tricolor parecia interminável. Os são-paulinos não deixavam o Palmeiras cobrar o pênalti. E, seguindo orientações do capitão Luizinho, abandonaram a partida.

A equipe palmeirense comemorou o título ao apito do árbitro Jaime Janeiro, que ainda aguardou o término do tempo regulamentar para decretar o fim do jogo. Àquela altura, já enxergavam a equipe alviverde como um clube brasileiro. Foi assim que o maior objetivo do Palmeiras foi alcançado, meta que só aumentou a força da instituição e embalou o Verdão a se destacar mais ainda como um gigante do mundo futebolístico.

Neste capítulo vitorioso da história do Palmeiras, muitos personagens se doaram inteiramente para que fosse possível esta evolução institucional, mesmo que estivessem sujeitos a serem reprimidos, tratados com preconceito ou até mesmo chamados de fascistas e inimigos da pátria. Algumas pessoas chegaram a ser de certa maneira punidas pelas atitudes de bravura que enalteceram o Palmeiras. O próprio Coronel Adalberto Mendes relembra que, à época, algumas medidas radicais foram adotadas contra os defensores do Palestra: “Após a nossa ‘Arrancada Heroica’, fui vítima de muitas mentiras. Diziam que eu seria um ‘Quinta Coluna’, como também eram chamados os simpatizantes do nazifascismo. Por causa destes problemas, fui transferido logo depois pelo Comando Militar para o Rio de Janeiro (RJ) e, em seguida, para Recife (PE). Somente quando dei baixa, já depois de 1949, pude retornar a São Paulo. Aqui chegando, retomei minhas atividades no Palmeiras, do qual fui diretor de futebol em 1954 e também em 1963. Apesar destas represálias, jamais me arrependi do que fiz. Fico é gratificado porque contribuí para o bem de um clube oriundo de uma gente que fez muito por esta cidade. Se hoje o Estado de São Paulo é grande, deve isso à colônia italiana”.

Por estes atos de coragem e bravura, ficarão marcados para sempre na memória da Sociedade Esportiva Palmeiras nomes ilustres como dos dirigentes Adalberto Mendes, Ítalo Adami, Mário Minervino, Higinio Pellegrini, dos jogadores Oberdan Cattani, Junqueira, Del Nero, Waldemar Fiume, Lima, o treinador Del Debbio e tantos outros que fizeram parte desta história, pois estes homens foram os responsáveis pelo início de uma nova era, que levou o Verdão a um dia consagrar-se Campeão do Século XX.

Charge do elenco campeão