Jogos Históricos

Savoia 0 x 2 Palestra Italia (24 de janeiro de 1915)

Primeiro jogo do Palestra Italia. Fundado em agosto do ano anterior por imigrantes italianos residentes na cidade de São Paulo, o clube demorou meses para entrar em campo porque realizou um período de avaliações a fim de escolher melhor os jogadores e também por conta da Primeira Guerra Mundial – a agremiação perdeu sócios e atletas para lutar pela Itália. Os gols palestrinos foram marcados por Bianco, de pênalti, o primeiro da história do clube, e Alegretti, também da marca da cal. O local foi no extinto Estádio Castelões, no atual município de Votorantim, interior de São Paulo, e a partida teve início precisamente às 14h15.

Palestra Italia 1 x 1 Mackenzie (13 de maio de 1916)

Primeiro duelo do Palestra em competições oficiais. Foi válido pela primeira rodada do Campeonato Paulista da temporada. O embate ocorreu no Estádio da Floresta e o gol alviverde foi anotado por Radames Gobbato.

Palestra Italia 3 x 2 Paulistano (18 de março de 1917)

Primeira vitória sobre o Paulistano, principal equipe do futebol paulista à época. Os gols palestrinos foram marcados por Martinelli, Caetano e Bianco. O local foi o Estádio da Floresta. A partida foi um amistoso válido pela Taça Comendador Gaetano Pepe.

Palestra Italia 5 x 1 Internacional-SP (21 de abril de 1917)

Primeiro jogo no campo do Parque da Antarctica, terreno que viraria o estádio do clube. O duelo foi válido pelo Paulista.

Palestra Italia 3 x 0 Corinthians (6 de maio de 1917)

Primeiro confronto com o Corinthians. Marcou o início da grande rivalidade com o time alvinegro. O Verdão venceu por 3 a 0, com três gols de Caetano, e derrubou a então invencibilidade de 25 jogos do adversário. A partida, válida pelo Paulista, ocorreu no Parque da Antarctica.

Palestra Italia 7 x 0 Mackenzie (16 de maio de 1920)

Primeira partida como proprietário em seu estádio, comprado com apoio da Companhia Matarazzo por 500 contos de réis, uma fortuna à época. O local pertencia ao Parque da Antarctica. Os tentos alviverdes foram anotados por Caetano (três vezes), Heitor (duas vezes), Fabbi e Imparato. O embate foi válido pelo Paulista.

Palestra Italia 11 x 0 Internacional-SP (08 de agosto de 1920)

Maior goleada da história do clube em jogos oficiais e que perdura até os dias atuais. Hoje extinto, o Internacional-SP desempenhou um papel importante nos primeiros anos do futebol paulista. O confronto, disputado no então Parque Antarctica, foi válido pelo Paulista. Os gols foram de Ministro (duas vezes), Heitor (seis vezes), Imparato, Caetano e Martinelli.

Palestra Italia 2 x 1 Paulistano (19 de dezembro de 1920)

Primeiro título do clube: o de campeão paulista de 1920. Os tentos palestrinos foram de Martinelli e Forte. O Paulistano, rival na ocasião, era um time fortíssimo e à época tetracampeão estadual.

Palestra Italia 4 x 1 Seleção Paraguaia (26 de outubro de 1922)

Primeira partida internacional do Palestra. O jogo, disputado no Parque Antarctica, foi um amistoso válido pela Taça Guarani. O Paraguai era à época vice-campeão sul-americano. Os gols foram de Imparato (duas vezes) e Heitor (duas vezes).

Palestra Italia 7 x 1 Sílex (5 de setembro de 1926)

O Palestra, jogando em casa, derrotou o Sílex e faturou o seu segundo título paulista e, o melhor, de forma invicta. Os gols foram de Heitor (quatro vezes), Imparato (duas vezes) e Carrone.

Santos 2 x 3 Palestra Italia (04 de março de 1928)

Primeiro bicampeonato estadual do clube. Apesar de a final ter sido em 1928, o título foi referente ao Paulista de 1927. O jogo foi no estádio da Vila Belmiro e os gols alviverdes foram de Lara, Perillo e Tedesco.

Palestra Italia 3 x 0 Portuguesa (20 de novembro de 1932)

Mais um título estadual. O troféu foi garantido com 100% de aproveitamento, feito jamais repetido até os dias atuais, e com duas rodadas de antecedência. A partida foi na Rua Cesário Ramalho (Cambuci) e os gols foram de Avelino e Romeu Pellicciari (duas vezes).

Palestra Italia 8 x 0 Santos (11 de dezembro de 1932)

Com o título estadual assegurado, o Palestra, atuando como mandante, goleou o Santos por sonoros 8 a 0. Os tentos foram de Romeu Pellicciari (duas vezes), Lara, Imparato III (duas vezes), Sandro, Avelino e Goliardo. É, até hoje, a maior goleada registrada no clássico.

Palestra Italia 6 x 0 Bangu (13 de agosto de 1933)

Reinauguração oficial do agora Estádio Palestra Italia, com partes (incluindo a arquibancada geral) cimentadas. Os gols da partida, válida pelo Torneio Rio-São Paulo, foram marcados por Gabardo, Avelino e Romeu Pellicciari, dois cada um.

Palestra Italia 8 x 0 Corinthians (5 de novembro de 1933)

Maior goleada aplicada na história do dérbi paulista. O jogo foi válido simultaneamente pelo Paulista e pelo Torneio Rio-São Paulo e ocorreu no Palestra. O astro do dia foi o atacante Romeu Pelliciari, autor de quatro gols. Gino Imparato, três vezes, e Gabardo fecharam a conta. O placar elástico deflagrou uma grave crise no rival, que viu sua diretoria inteira entregar o cargo nos dias subsequentes. Na mesma data, em partida preliminar, jogaram as equipes dos segundos quadros, e o Palestra também venceu: 4 a 0. Ou seja, no cômputo geral do dia, foram 12 gols para o Palestra e nenhum para o Corinthians.

Palestra Italia 1 x 0 SP da Floresta (12 de novembro de 1933)

Segundo bicampeonato estadual do clube. A competição entrou para a história como a primeira da era profissional do futebol brasileiro. O jogo foi no Palestra Italia, e o gol alviverde de Avelino.

Palestra Italia 2 x 1 Fluminense (10 de dezembro de 1933)

O Palestra, jogando em casa, derrotou o Fluminense por 2 a 1, com gols de Gabardo e Dula, e ganhou a primeira edição do Torneio Rio-São Paulo. O jornal Diário Carioca do dia 12/12/1933 registrou o feito com o seguinte título: “O Palestra é campeão brasileiro de 1933”.

Palestra Italia 3 x 1 C. A. Paulista (26 de agosto de 1934)

Único tricampeonato estadual da história do Palestra. O Verdão, jogando na Rua da Mooca, venceu o Clube Atlético Paulista por 3 a 1, com gols de Gabardo, Gutierrez e Lara.

Palestra Italia 2 x 1 Corinthians (9 de maio de 1937)

A partida ocorreu no ano de 1937, mas foi válida pelo Campeonato Paulista da temporada anterior. O rival alvinegro havia sido campeão do primeiro turno. O Palestra, do segundo. No primeiro jogo da finalíssima, vitória alviverde por 1 a 0 (gol de Frederico). No segundo, empate sem gols. E, por fim, no dia 9 de maio, no Palestra Italia, 2 a 1 para o Verdão e mais um troféu para a galeria palestrina. Os tentos alviverdes foram de Luizinho e Moacyr.

Palestra Italia 6 x 2 Coritiba (28 de abril de 1940)

Em 1940, o Palestra inaugurou o estádio do Pacaembu, então o maior da América Latina, com uma vitória de 6 a 2 sobre o Coritiba, em partida válida pela Taça Cidade de São Paulo. Os tentos alviverdes foram de Echevarrieta (três vezes), Elyseo, Sandro e Luizinho.

Palestra Italia 2 x 1 Corinthians (05 de maio de 1940)

Após ter superado o Coritiba, o Palestra derrotou o rival Corinthians por 2 a 1 (gols de Echevarrieta e Luizinho), faturou a Taça Cidade de São Paulo e se tornou o primeiro clube a conquistar um título no estádio municipal.

Palestra Italia 4 x 1 São Paulo (8 de dezembro de 1940)

Oitavo título paulista do Palestra. O Verdão foi o primeiro clube a comemorar uma conquista estadual no Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu. Os gols foram de Echevarrieta (duas vezes), Luizinho e Pipi.

Palestra Italia 1 x 0 Santos (1 de março de 1942)

O gol de cabeção logo aos 25 segundos do primeiro tempo garantiu o título do Torneio Início do Campeonato Paulista, o último com o nome de Palestra Italia. Doze dias depois, em 13/03/1942, o clube passou a ser Palestra de São Paulo. A mudança se deu por conta do decreto do governo de Getúlio Vargas que proibia a qualquer entidade o uso de nomenclaturas relacionadas aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). O novo nome durou até 14/09/1942, quando uma nova imposição fez com que o clube passasse a se chamar Palmeiras.

Palmeiras 3 x 1 São Paulo (20 de setembro de 1942)

Nasce o nome Palmeiras. Depois de 25 duelos como Palestra de São Paulo, o clube foi obrigado novamente a mudar de nomenclatura. A equipe, apesar da pressão pública e da pecha de inimiga da pátria, entrou em campo, derrotou o rival São Paulo por 3 a 1 (gols de Cláudio, Del Nero e Echevarrieta) e conquistou o Campeonato Paulista da temporada (o nono de sua história). A partida ficou marcada pela desistência do adversário, que saiu de campo aos 21 minutos do segundo tempo. O histórico troféu alviverde, por todo o cenário ao redor, ficou conhecido como “Arrancada Heroica”.

Palmeiras 3 x 1 São Paulo (17 de setembro de 1944)

O Verdão, jogando no Pacaembu, superou o São Paulo por 3 a 1, com gols de Caxambu (duas vezes) e Villadoniga, e conquistou o seu décimo título estadual.

Santos 1 x 2 Palmeiras (28 de dezembro de 1947)

Mesmo na Baixada, o Palmeiras não tomou conhecimento do Santos e foi para o intervalo com 2 a 0, com gols de Turcão e Arturzinho. No segundo tempo, Odair descontou para o time anfitrião, mas nada que impedisse o décimo primeiro troféu paulista do clube.

Palmeiras 2 x 2 São Paulo (06 de agosto de 1950)

Com o empate, o Verdão garantiu a primeira das Cinco Coroas que seriam conquistadas pelo clube em um período de um ano. O título, obtido no Pacaembu, foi a Taça Cidade de São Paulo. Os gols alviverdes foram de Turcão e Jair Rosa Pinto.

Palmeiras 1 x 1 São Paulo (28 de janeiro de 1951)

Disputado por pontos corridos e em dois turnos, o Paulista de 1950 confrontou na última rodada Palmeiras e São Paulo, os dois postulantes ao título. O Verdão, por ter feito melhor campanha na primeira fase, ficou com o troféu após o empate por 1 a 1 no Choque-Rei que ficou conhecido como o “Jogo da Lama” (por conta do lamaçal que virou o gramado do Pacaembu pela forte chuva). Com a conquista, o clube garantiu vaga na Copa Rio (Mundial Interclubes) do mesmo ano. O gol palestrino foi de Aquiles.

Corinthians 1 x 3 Palmeiras (11 de abril de 1951)

Donos das melhores campanhas da primeira fase do Torneio Rio-São Paulo, Palmeiras e Corinthians decidiram o título em uma série melhor de três. No primeiro jogo, 3 a 2 para o Verdão. No segundo, mais uma vitória (3 a 1) e o segundo troféu do torneio assegurado. Além disso, a conquista valeu como a Terceira Coroa. A partida decisiva foi no Pacaembu e os tentos palestrinos foram de Jair Rosa Pinto (duas vezes) e Aquiles.

Palmeiras 3 x 2 São Paulo (27 de maio de 1951)

Campeão paulista, do Rio-São Paulo e da Taça São Paulo do ano anterior, o Verdão alcançou, com esse triunfo sobre o São Paulo por 3 a 2, o bicampeonato da Taça Cidade São Paulo e, consequentemente, sua Quarta Coroa. O jogo foi no Pacaembu e os gols alviverdes foram de Aquiles (duas vezes) e Liminha.

Palmeiras 2 x 2 Juventus-ITA (22 de julho de 1951)

O Palmeiras, após uma campanha épica e uma vitória sobre a Juventus-ITA nas finais, tornou-se campeão da Copa Rio de 1951 e, consequentemente, o primeiro campeão mundial de clubes da história. No primeiro jogo, o Verdão venceu por 1 a 0, com gol de Rodrigues. Na decisão, empate por 2 a 2 (os tentos palestrinos foram de Rodrigues e Liminha, que enfileirou a defesa alvinegra e entrou com bola e tudo). Os dois confrontos foram no Maracanã. Mais de um milhão de torcedores, de todos os times, festejaram pelas ruas. O título ajudou o brasileiro a superar a derrota do Brasil no ano anterior para o Uruguai, na decisão da Copa do Mundo. Além disso, o Alviverde completou as Cinco Coroas.

Palmeiras 4 x 2 Vasco (01 de março de 1958)

O Vasco, base da Seleção Brasileira à época, saiu na frente, com gols de Almir e Vavá, mas o Verdão juntou os cacos e, em um segundo tempo impecável, marcou quatro vezes, com tentos de Mazzola (duas vezes), Urias e Renato. A partida, inclusive, praticamente selou a convocação de Mazzola para a Copa do Mundo de 1958 na Suécia. O jogo, válido pelo Torneio Rio-São Paulo, foi no Pacaembu.

Palmeiras 6 x 7 Santos (06 de março de 1958)

Apesar da derrota do Palmeiras para a equipe do Santos de Pelé, é impossível não mencionar este que é considerado um dos melhores jogos de futebol já ocorridos no Brasil. Não só pela elasticidade do placar propriamente dito, mas principalmente pela forma como este foi construído. O Verdão abriu o placar, tomou a virada e chegou a estar perdendo por 5 a 2. No entanto, em uma reação fantástica, virou a partida para 6 a 5. Mas, nos últimos minutos, o time do litoral anotou mais dois gols, finalizando a contagem em 7 a 6. O duelo, válido pelo Rio-São Paulo, foi no Pacaembu. Os gols alviverdes foram de Mazzola (duas vezes), Urias (duas vezes), Nardo e Paulinho.

Palmeiras 4 x 0 Corinthians (21 de agosto de 1958)

Há 15 partidas sem ganhar do rival em jogos oficiais, o Verdão lavou a alma no Paulista de 1958, no estádio do Pacaembu. Os grandes destaques foram Paulinho, autor de três gols, e Julinho Botelho, que jogou o fino da bola e deixou sua marca uma vez.

Palmeiras 5 x 1 Santos (29 de novembro de 1959)

Faltando oito rodadas para o fim da fase inicial do Paulista, o Verdão não se intimidou com o time de Pelé e fez 5 a 1 no Palestra Italia. Os gols alviverdes foram de Américo (duas vezes), Julinho Botelho (duas vezes) e Romeiro. As duas equipes terminariam empatadas com 63 pontos e disputariam um ‘supercampeonato’ em três partidas finais.

Palmeiras 2 x 1 Santos (10 de janeiro de 1960)

Único time a fazer frente ao Santos de Pelé, o Verdão foi o Supercampeão Paulista de 1959. A decisão se deu em três partidas. Na primeira, no estádio do Pacaembu, 1 a 1. Na segunda, também no estádio municipal, empate por 2 a 2. Por fim, na terceira (e novamente no Pacaembu), vitória por 2 a 1. Pelé abriu o placar, mas Julinho Botelho e Romeiro selaram o troféu estadual.

Fluminense 0 x 1 Palmeiras (16 de novembro de 1960)

Em sua primeira participação na Taça Brasil (competição criada no ano anterior), o Palmeiras encarou logo de cara o Fluminense por uma vaga na grande final. Após empate por 0 a 0 no Pacaembu, os rivais decidiram a classificação uma semana depois no Maracanã. E o gol da vitória alviverde saiu aos 44 minutos do segundo tempo, com Humberto Tozzi finalizando de primeira um passe de Chinesinho, após bela enfiada de bola de Julinho Botelho.

Palmeiras 8 x 2 Fortaleza (28 de dezembro de 1960)

Primeiro título nacional do clube. A Taça Brasil de 1960 reuniu os 17 campeões estaduais da temporada. Os tentos palestrinos foram de Zequinha, Chinesinho (duas vezes), Romeiro, Julinho Botelho, Cruz (duas vezes) e Humberto. A conquista, obtida no Pacaembu, classificou o Verdão para a sua primeira Libertadores.

Palmeiras 4 x 1 Independiente Santa Fé-COL (28 de maio de 1961)

O Verdão, após empate por 2 a 2 na Colômbia, derrotou o Independiente Santa Fé por 4 a 1, pelas semifinais da Libertadores, e se tornou o primeiro clube brasileiro a disputar uma final do torneio sul-americano (cuja primeira edição havia sido em 1960). A partida foi no Pacaembu e os tentos alviverdes foram Romeiro e Humberto, duas vezes cada.

Palmeiras 3 x 0 Noroeste (11 de dezembro de 1963)

O Verdão, atuando no Pacaembu, venceu o Noroeste por 3 a 0, com dois gols de Servílio e um de Julinho, e levantou o seu décimo quarto título estadual.

Palmeiras 3 x 0 Botafogo (23 de maio de 1965)

O Alviverde bateu o Botafogo por 3 a 0 (com tentos de Tupãzinho, Ademir da Guia e Dario), venceu o segundo turno e, como já havia ganhado o primeiro, conquistou seu terceiro troféu do Rio-São Paulo. O jogo foi no Pacaembu.

Brasil (Palmeiras) 3 x 0 Uruguai (7 de setembro de 1965)

Vivendo o período da Primeira Academia, o Verdão, melhor time nacional à época, foi convidado para representar o Brasil, do goleiro ao ponta-direita, dos reservas ao massagista, contra o Uruguai. O confronto fez parte da inauguração do estádio do Mineirão, e a Celeste Olímpica, considerada uma das melhores seleções do mundo na oportunidade e que havia garantido classificação para a Copa do Mundo de 1966 de forma invicta, não foi páreo: 3 a 0.
Palmeiras, com gols de Rinaldo, Tupãzinho e Germano. Esta foi também a única vez na história que um técnico estrangeiro, o argentino Filpo Núñez, dirigiu a Seleção Brasileira.

Comercial 1 x 5 Palmeiras (07 de dezembro de 1966)

Décimo quinto título paulista do clube. O troféu, além da impiedosa goleada, foi assegurado com duas rodadas de antecipação. Com a conquista, o Verdão, assim como em 1963, evitou um tetracampeonato estadual do rival Santos. O jogo foi no Estádio Palma Travassos, em Ribeirão Preto-SP, e os gols alviverdes foram de Gallardo (três vezes), Ademar Pantera e Servílio.

Palmeiras 2 x 1 Grêmio (08 de junho de 1967)

O Verdão, com a vitória por 2 a 1 sobre o Grêmio, conquistou a primeira edição do Torneio Roberto Gomes Pedrosa e garantiu o seu segundo título nacional. Os gols alviverdes foram de César Maluco. O local foi o Pacaembu.

Palmeiras 2 x 0 Náutico (29 de dezembro de 1967)

Após uma vitória (3 a 1) na Ilha do Retiro e uma derrota no Pacaembu (2 a 1), o Verdão bateu o Náutico por 2 a 0, no Maracanã (campo neutro), e faturou a Taça Brasil, o terceiro título nacional de sua história. Os gols da finalíssima foram marcados pelos ídolos César Maluco e Ademir da Guia.

Real Madrid-ESP 0 x 2 Palmeiras (31 de agosto de 1969)

Conhecido mundialmente pelo futebol vistoso e vencedor, o Palmeiras foi convidado para disputar o Troféu Ramón de Carranza, um dos principais torneios europeus da época, em 1969. Após derrotar o Atlético de Madrid-ESP nos pênaltis na semifinal, o Verdão bateu o poderoso Real Madrid por 2 a 0, com gols de Zé Carlos e Dé, e se tornou o primeiro brasileiro a conquistar o certame.

Barcelona-ESP 1 x 2 Palmeiras (06 de setembro de 1969)

Aproveitando a passagem pela Espanha, sede do Ramón de Carranza, o Palmeiras realizou um amistoso contra o Barcelona. E, apesar dos 95 mil torcedores presentes no Camp Nou, o Verdão ganhou por 2 a 1 (com dois gols de Ademir da Guia) e faturou também o Troféu Cidade de Barcelona.

Palmeiras 3 x 1 Botafogo (07 de dezembro de 1969)

Jogando no estádio do Morumbi, o Verdão derrotou o Botafogo por 3 a 1 (com dois gols de Ademir da Guia e um de César Maluco) e levantou novamente o Robertão, o quarto troféu nacional do clube. De quebra, o Palmeiras se tornou o primeiro campeão da história do estádio do Morumbi.

Palmeiras 0 x 0 São Paulo (03 de setembro de 1972)

Com o empate sem gols com o rival São Paulo no Pacaembu, o Verdão conquistou seu décimo sexto título estadual. Assim como nas edições de 1926 e 1932, o troféu foi garantido de forma invicta.

Palmeiras 0 x 0 Botafogo (23 de dezembro de 1972)

Quinto título nacional do Palmeiras. O Campeonato Brasileiro, remodelado e abrangente, havia começado uma nova era em 1971. A partida que sacramentou a conquista foi no Morumbi.

São Paulo 0 x 0 Palmeiras (20 de fevereiro de 1974)

A Segunda Academia faturou mais um título nacional em fevereiro de 1974 (mas referente ao ano anterior), o sexto do clube e o primeiro bicampeonato do Brasileiro pós-1971.

Barcelona-ESP 0 x 2 Palmeiras (31 de agosto de 1974)

O Palmeiras foi novamente convidado para o Torneio Ramón de Carranza em 1974. Desta vez, porém, o certame tinha favoritos inquestionáveis para uma final muito aguardada: o Santos de Pelé e o Barcelona dos holandeses Neeskens e Cruyff, recém-vice-campeões mundiais na Copa de 1974. O frenesi, contudo, foi aplacado no dia 31 de agosto, quando o Verdão bateu o Barça por 2 a 0, com gols de Levinha e Ronaldo.

Espanyol-ESP 1 x 2 Palmeiras (01 de setembro de 1974)

Na final do torneio europeu, o adversário alviverde foi o Espanyol-ESP, que havia batido o Santos. E, assim como o Barça, a equipe da Catalunha não foi páreo para o Verdão: 2 a 1. Os tentos palestrinos foram marcados por Leivinha e Luis Pereira.

Atlético de Madrid-ESP 0 x 1 Palmeiras (04 de setembro de 1974)

Após o bi do Torneio Ramón de Carranza, o Verdão derrotou o Atlético de Madrid por 1 a 0, com gol de César Maluco, no Estádio Vicente Calderón. O clube espanhol ficou fascinado com o futebol do zagueiro Luís Pereira e do atacante Leivinha, que, no ano seguinte, seriam contratados pela equipe colchonera.

Palmeiras 1 x 0 Corinthians (22 de dezembro de 1974)

Um dos títulos mais comemorados pelo clube: campeão paulista de 1974. Além de ter sido em cima do rival histórico, a conquista prolongou o jejum do Corinthians, que se encontrava já havia 20 anos sem troféus. Apesar da maioria da torcida adversária no Morumbi, o Palmeiras, do técnico Oswaldo Brandão, venceu por 1 a 0, com gol do centroavante Ronaldo.

Palmeiras 2 x 0 Juventus-ITA (03 de julho de 1975)

Em visita ao Brasil, a Juventus realizou um amistoso (chamado Taça Centenário da Imigração Italiana) com o Verdão e, assim como em 1951, não se deu bem. O Palmeiras, atuando no estádio do Pacaembu, venceu por 2 a 0, com gols de Edu e Fedato. A Velha Senhora jogou com o atacante Mazzola, ídolo palestrino na década de 50.

Real Madrid-ESP 1 x 3 Palmeiras (31 de agosto de 1975)

Terceiro título do Torneio Ramón de Carranza do clube. E, mais uma vez, sobre o Real Madrid. Os gols foram de Edu e Itamar, duas vezes. O time espanhol contava em seus quadros com o craque alemão Breitner. Devido a mais uma campanha vitoriosa em solo espanhol, Luis Pereira e Leivinha acabaram, enfim, vendidos ao Atlético de Madrid. Na semi, o Verdão havia superado o Real Zaragoza por 1 a 0, com tento de Ademir da Guia.

Palmeiras 1 x 0 XV de Piracicaba (18 de agosto de 1976)

Último título (paulista de 1976) do ‘Divino’ Ademir da Guia pelo clube e 18º estadual da história do Verdão. O gol da glória foi marcado por Jorge Mendonça aos 39 minutos do primeiro tempo. A partida é, até os dias atuais, a do maior público do Estádio Palestra Italia: 40.283 pessoas.

Flamengo 1 x 4 Palmeiras (09 de dezembro de 1979)

O Flamengo, de Júnior, Carpegiani, Zico e Adílio, era o favorito. Mas o Palmeiras, mesmo com um estádio do Maracanã lotado e de maioria rubro-negra, não deu chances ao rival carioca e aplicou uma sonora goleada. Os gols alviverdes foram de Jorge Mendonça, Carlos Alberto Seixas, Pedrinho e Zé Mario. Antes da vitória sobre o Flamengo (em embate válido pelo Brasileiro de 1979), o Verdão havia batido o São Bento por 4 a 0, o Comercial por 5 a 1, a Portuguesa por 5 a 1 e o Santos por 5 a 1. Tal desempenho contribuiu sobremaneira para o técnico Telê Santana assumir a Seleção Brasileira no ano seguinte.

Palmeiras 4 x 4 São Paulo (16 de março de 1985)

Apesar da má fase do time e do jejum de títulos (o último havia sido conquistado em 1976), o Palmeiras não se deu por vencido e, mesmo contra um adversário mais qualificado e que tinha nomes como Silas, Pita, Muller e Careca, empatou, após muitas reviravoltas, a partida por 4 a 4 aos 45 minutos do segundo tempo. O gol da igualdade foi anotado por Ditinho. O jogo, disputado no Pacaembu, foi válido pelo Campeonato Brasileiro daquele ano. Os outros tentos palestrinos foram de Mendonça, duas vezes, e Jorginho.

Palmeiras 5 x 1 Corinthians (03 de agosto de 1986)

Com gols de Vágner Bacharel, Edu Manga, Edmar (duas vezes) e Mirandinha, o Verdão, atuando no Morumbi, goleou o rival por acachapantes 5 a 1. A partida foi válida pelo Campeonato Paulista daquela temporada.

Palmeiras 3 x 0 Corinthians (27 de agosto de 1986)

Após a goleada alviverde na primeira fase do Paulistão de 1986 por 5 a 1, Palmeiras e Corinthians voltaram a se encontrar na semifinal do torneio. No primeiro jogo, no Morumbi, os alvinegros venceram por 1 a 0. Na volta, o Verdão, no dia 27 de agosto (e novamente no Morumbi), devolveu o placar, com gol de Mirandinha aos 42 minutos do segundo tempo, e levou o confronto para a prorrogação. No tempo extra, Mirandinha mais uma vez e Éder (com um gol olímpico) garantiram a classificação palestrina à decisão.

Flamengo 1 (4) x (5) 1 Palmeiras (17 de novembro de 1988)

Em partida válida pela Copa União de 1988, Palmeiras e Flamengo empataram por 1 a 1 no tempo normal, no estádio do Maracanã (o tento palestrino foi de Mauro). No entanto, o goleiro alviverde Zetti se contundiu em uma dividida e teve de sair de campo aos 44 minutos do segundo tempo. E, como o Verdão já havia feito as duas alterações regulamentares, o atacante Gaúcho assumiu a meta e surpreendeu: defendeu duas cobranças na disputa por pênaltis – à época, qualquer empate levava a decisão para as penalidades – e saiu como herói.

Palmeiras 1 x 0 Cruzeiro (26 de abril de 1992)

O Verdão, na estreia do uniforme composto por camisa verde com listas brancas, calção branco e meias verdes (típico do início da era Parmalat), venceu o Cruzeiro por 1 a 0, com gol do atacante Paulo Sérgio, no Palestra. A partida foi válida pelo Brasileiro.

Palmeiras 4 x 0 Corinthians (12 de junho de 1993)

Um dos títulos mais importantes da história do clube. Afinal, eram quase 17 anos sem conquistas. E, para melhorar, o resgate da autoestima foi com uma goleada e contra o maior rival. Na primeira partida da final, no Morumbi, o Corinthians havia vencido por 1 a 0, com gol de Viola, que imitou um porco na comemoração. Na finalíssima, também no Morumbi, o Verdão fez 3 a 0 no tempo normal (gols de Zinho, Evair e Edílson) e, na prorrogação, deu o golpe de misericórdia com Evair, o ‘Matador’, cobrando pênalti com categoria. O troféu paulista de 1993 marcou também o início do sucesso da era Parmalat e o surgimento de muitos ídolos.

Palmeiras 2 x 0 Corinthians (04 de agosto de 1993)

Menos de dois meses após a conquista do Paulistão em cima do Corinthians, o Verdão voltou a levar a melhor sobre o rival em uma decisão. Com o triunfo por 2 a 0 (dois tentos de Edmundo) no Pacaembu, o Alviverde abriu boa vantagem. Na partida de volta, novamente no estádio municipal, bastou um empate sem gols para assegurar a conquista do seu quarto título do Rio-São Paulo.

São Paulo 0 x 2 Palmeiras (04 de dezembro de 1993)

Um dos jogos mais marcantes do título brasileiro de 1993, o sétimo do clube. O segundo gol alviverde foi antológico. O volante César Sampaio desarmou o ataque rival em seu campo de defesa, carregou, fez fila, tirou o goleiro Zetti e empurrou para as redes. O primeiro tento palestrino foi de Edmundo. A partida foi no Morumbi e válida pela semifinal da competição.

Palmeiras 2 x 0 Vitória (19 de dezembro de 1993)

Após acabar com o jejum de títulos de quase 17 anos no Campeonato Paulista, o Verdão interrompeu no mesmo ano de 1993 o hiato de conquistas nacionais. A decisão do Brasileiro foi contra o emergente Vitória, de Dida, Vampeta, Paulo Isidoro e Alex Alves. O placar do jogo do título, no Morumbi, foi 2 a 0, com gols de Edmundo e Evair.

Palmeiras 6 x 1 BOCA JUNIORS-ARG (9 de março de 1994)

Sob a batuta do volante Mazinho, o Verdão não tomou conhecimento e goleou o Boca Juniors por 6 a 1, no Estádio Palestra Italia, em duelo válido pela primeira fase da Libertadores de 1994. Com a atuação de gala, o jogador assegurou vaga na convocação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo dos Estados Unidos. Os gols alviverdes foram de Cléber, Roberto Carlos, Edílson, Evair (duas vezes) e Jean Carlo. Esta é, até hoje, a maior derrota do Boca fora do território argentino em jogos oficiais.

Palmeiras 3 x 2 São Paulo (01 de maio de 1994)

Partida que praticamente garantiu o bicampeonato paulista de 1994. O São Paulo esteve à frente do placar duas vezes, mas o Verdão correu atrás e, com uma cobrança de falta magistral de Evair, consumou a vitória aos 38 minutos da etapa complementar. Os dois primeiros gols alviverdes foram de Edílson e Maurílio.
O título estadual viria dias depois, após o triunfo por 1 a 0 (com outro tento de Evair) sobre o Santo André.

Palmeiras 3 x 1 Corinthians (15 de dezembro de 1994)

Hegemônico, o Verdão faturou, após dois títulos paulistas consecutivos, o bicampeonato nacional também. Foi o oitavo do clube na história. Sem contar que, outra vez, foi em cima do rival Corinthians. Na primeira partida, o Palmeiras, atuando no Pacaembu, levou a melhor por 3 a 1 (com dois gols de Rivaldo e um de Edmundo). No embate derradeiro, também no estádio municipal, bastou um empate por 1 a 1 (tento de Rivaldo).

Palmeiras 7 x 0 El Nacional-EQU (04 de abril de 1995)

O Verdão, jogando no Palestra Italia, massacrou o El Nacional por 7 a 0, com gols de Edmundo (duas vezes), Rivaldo (duas vezes), Válber (duas vezes) e Paulo Isidoro, e protagonizou a sua maior goleada em partidas válidas pela Libertadores.

Palmeiras 5 x 1 Grêmio (03 de agosto de 1995)

Principais forças do futebol brasileiro à época, Palmeiras e Grêmio protagonizaram dois confrontos memoráveis nas quartas de final da Copa Libertadores de 1995. Após sofrer um ‘apagão’ e perder por 5 a 0 no Sul, o Verdão juntou os cacos e, mesmo tomando o primeiro gol no Palestra Italia, fez 5 a 1 na partida de volta, com gols de Cafu (duas vezes), Amaral, Paulo Isidoro e Mancuso. O time alviverde acabou eliminado pelo saldo de gols, mas caiu de pé.

Santos 0 x 6 Palmeiras (25 de março de 1996)

Protagonizando uma campanha arrasadora e colecionando ‘vítimas’ ao longo do Paulistão de 1996, o Verdão goleou o Santos por 6 a 0 em pleno estádio da Vila Belmiro. Os gols alviverdes foram de Rivaldo (duas vezes), Cléber (duas vezes), Cafu e Djalminha. O Palmeiras dessa temporada foi campeão estadual (pela 21ª vez) com um aproveitamento superior a 90% e com um ataque responsável por 102 gols em 30 jogos.

Palmeiras 2 x 0 Cruzeiro (30 de maio de 1998)

Primeiro título da Copa do Brasil do clube. No primeiro jogo, em Minas Gerais, o Cruzeiro havia vencido por 1 a 0. Na decisão, no Morumbi, o Verdão abriu o placar com Paulo Nunes e, perto do apito final, Oséas marcou um gol espírita e garantiu a conquista alviverde. Com o troféu, o time do técnico Felipão se classificou para a Copa Libertadores de 1999.

Palmeiras 1 x 0 Cruzeiro (29 de dezembro de 1998)

Após ter conquistado a Copa do Brasil de 1998 em cima do Cruzeiro, o Verdão, no mesmo ano, garantiu mais um título sobre o rival mineiro. Mesmo derrotado em Belo Horizonte por 2 a 1, o Palmeiras venceu o jogo de volta no Palestra por 1 a 0, com gol do lateral-direito Arce, e sagrou-se campeão da primeira edição da Copa Mercosul.

Palmeiras 0 (4) x (2) 2 Corinthians (12 de maio de 1999)

Após ter vencido o rival por 2 a 0 na primeira partida das quartas de final da Libertadores de 1999, o Verdão viu, no segundo jogo, o adversário alvinegro devolver o placar e levar a decisão da vaga para os pênaltis. Foi então que começou o processo de santificação de Marcos, goleiro revelado nas categorias de base e que vinha, desde a primeira fase da competição continental, substituindo o lesionado Velloso. O jovem arqueiro, além de defesas importantes durante os duelos, aparou a cobrança de Vampeta e conduziu o clube à semifinal.

Palmeiras 4 x 2 Flamengo (21 de maio de 1999)

Em meio às fases decisivas da Libertadores e do Paulista, o Verdão enfrentou o Flamengo pelas quartas de final da Copa do Brasil. Na primeira partida, no Rio, os cariocas ganharam por 2 a 1. No Palestra Italia, os rubro-negros fizeram 2 a 1 aos 14 minutos do segundo tempo e complicaram a situação alviverde. Mas, em uma reação fantástica e em uma noite inspirada do atacante Euller, o Palmeiras virou, com os dois tentos da classificação saindo aos 41 e aos 44 minutos do segundo tempo. Vaga na semifinal do torneio e confiança redobrada para conquistar o título da Libertadores pela primeira vez. Os gols daquela noite foram anotados por Oseás, Júnior e Euller (duas vezes).

Palmeiras 3 x 0 RIVER PLATE-ARG (26 de maio de 1999)

Derrotado na Argentina por 1 a 0 (muito graças a São Marcos, que protagonizou defesas milagrosas na ocasião), o Palmeiras, com um show do meia Alex, mostrou superioridade no Palestra Italia, venceu por 3 a 0 no Palestra e carimbou vaga na decisão da Libertadores de 99. Os tentos alviverdes foram de Alex (duas vezes) e Roque Júnior.

Palmeiras 2 (4) x (3) 1 DEPORTIVO CALI-COL (16 de junho de 1999)

Motivado por um Estádio Palestra Italia abarrotado e pintado de verde e branco, o Palmeiras venceu o Deportivo Cali por 2 a 1 (gols de Evair e Oséas), levou a decisão para os pênaltis – na Colômbia, o duelo havia terminado em 1 a 0 para o adversário – e conquistou a Copa Libertadores da América pela primeira vez em sua história. O goleiro Marcos, importante e decisivo, foi eleito o melhor jogador do torneio. Nas penalidades, Zinho perdeu o primeiro. Júnior Baiano, Júnior, Rogério e Euller colocaram a bola na rede. A taça veio após o time colombiano desperdiçar suas duas últimas cobranças.

Palmeiras 7 x 0 RACING-ARG (05 de agosto de 1999)

No encontro das ‘Academias’, o Palmeiras goleou o Racing, pela primeira fase da Copa Mercosul, por impiedosos 7 a 0. Os gols foram marcados por Euller (duas vezes), Oseás (duas vezes), Rogério (duas vezes) e Paulo Nunes.

Corinthians 1 x 4 Palmeiras (12 de setembro de 1999)

O Verdão começou o dérbi, válido pelo Brasileiro de 1999, de forma arrasadora. Aos 10 minutos, o Palmeiras já vencia por 3 a 0, com gols de Rogério, César Sampaio e Paulo Nunes. Antes ainda do intervalo, Alex marcou mais um.

Palmeiras 7 x 3 Cruzeiro (22 de outubro de 1999)

Uma das maiores (e mais saborosas) goleadas da história do clube. O Cruzeiro, um dos principais adversários do Verdão à época, terminou o primeiro tempo, em pleno Palestra Italia, com 2 a 1 no placar. Na segunda etapa, porém, o Palmeiras protagonizou uma chuva de gols. Os autores palestrinos foram Paulo Nunes (duas vezes), Evair (duas vezes), Euller (duas vezes) e Alex. O embate foi válido pela partida de ida das quartas de final da Copa Mercosul de 1999. Na volta, em Minas, o time do técnico Felipão se deu ao luxo de perder por 2 a 0 e avançou de fase.

Palmeiras 4 x 0 Vasco (01 de março de 2000)

Com gols de Pena, Argel, Euller e Arce, o Verdão derrotou o Vasco no Morumbi e conquistou o seu quinto título do Torneio Rio-São Paulo, tornando-se o maior campeão da história da competição.

Palmeiras 3 (5) x (4) 2 Corinthians (6 de junho de 2000)

Algoz do rival na edição anterior, o Palmeiras reencontrou o Corinthians na fase semifinal da Copa Libertadores de 2000. No primeiro confronto, os alvinegros venceram por 4 a 3. Na volta, com um gol de cabeça do volante Galeano aos 26 minutos do segundo tempo (3 a 2 para o Verdão), a decisão, novamente, foi para as cobranças de pênalti – os outros gols foram marcados por Euller e Alex. E, de novo, brilhou a estrela de São Marcos, que defendeu o chute de Marcelinho Carioca na última cobrança, classificou o Alviverde para mais uma final continental e se tornou ainda mais ídolo da torcida palestrina. Marcelo Ramos, Roque Júnior, Alex, Asprilla e Júnior foram os encarregados das cobranças palestrinas, e todos converteram. Na final, o clube perdeu para o Boca Juniors-ARG nos pênaltis após dois empates (2 a 2 na Argentina e 0 a 0 em São Paulo).

Palmeiras 2 x 1 Sport (25 de julho de 2000)

O Verdão derrotou o Sport por 2 a 1, com gols dos atacantes Asprilla e Alberto, e conquistou a primeira edição da Copa dos Campeões de 2000. O título, obtido em partida única e na cidade de Maceió-AL, valeu vaga na Libertadores da temporada seguinte.

Boca Juniors-ARG 2 x 2 Palmeiras (07 de junho de 2001)

Mesmo muito prejudicado pela arbitragem do paraguaio Ubaldo Aquino, o Palmeiras arrancou um heroico empate por 2 a 2 com o Boca Juniors, em pleno estádio La Bombonera. Na partida de volta, em São Paulo, após outro empate por 2 a 2, o Verdão foi eliminado na fase semifinal da Libertadores de 2001 nos pênaltis. Na Argentina, os tentos alviverdes foram de Alex e Fábio Júnior. No Palestra, os autores dos gols foram Fábio Júnior e Bermúdez contra.

São Paulo 2 x 4 Palmeiras (20 de março de 2002)

A partida foi válida pelo Torneio Rio-São Paulo. O Palmeiras tinha um time em reformulação, é verdade, mas ainda contava com Alex. O meia, aos 30 minutos do primeiro tempo, recebeu na entrada da área, tabelou com Cristian, encobriu o zagueiro Emerson, chapelou o goleiro Rogério Ceni e empurrou para as redes. Foi um dos maiores golaços da história do clube. Além do gol de placa, o Verdão venceu por 4 a 2 no Morumbi. Os outros tentos foram de Magrão, Claudecir e Arce.

Corinthians 0 x 4 Palmeiras (02 de maio de 2004)

De volta à elite do futebol nacional, o Palmeiras reencontrou o rival Corinthians e não decepcionou: 4 a 0, com gols de Pedrinho, Muñoz, Vágner Love e Rincón (contra). O embate foi no Morumbi e foi válido pelo Brasileirão.

Palmeiras 3 x 2 Fluminense (04 de dezembro de 2005)

O Verdão, jogando no Palestra Italia, derrotou o Fluminense por 3 a 2 na derradeira rodada do Campeonato Brasileiro de 2005 e garantiu a última vaga para a Copa Libertadores da temporada seguinte. Os gols palestrinos foram de Washington, Juninho Paulista e Corrêa, esse aos 35 minutos do segundo tempo.

Corinthians 0 x 3 Palmeiras (04 de março de 2007)

Com dois gols de Edmundo (o outro foi de Osmar) e boa atuação de Valdivia (que havia chegado ao clube na temporada anterior), o Verdão bateu o rival por 3 a 0 e conquistou pontos importantes no Campeonato Paulista daquele ano. A partida foi no Morumbi.

Corinthians 0 x 1 Palmeiras (02 de março de 2008)

Com o rival na Série B, o Verdão derrotou o Corinthians por 1 a 0, no estádio do Morumbi, em confronto válido pelo Campeonato Paulista. O autor do tento alviverde foi o meia Valdivia, que na comemoração fez o famoso “chororô”. “Disseram que eu sou chorão, então eu sou, mas choro de alegria”, disse o chileno à época, em resposta às provocações que havia recebido dos adversários antes do clássico.

Palmeiras 2 x 0 São Paulo (20 de abril de 2008)

Derrotado no primeiro jogo da semifinal do Paulistão de 2008 por 2 a 1, o Verdão não desanimou, partiu para cima e venceu o São Paulo por 2 a 0 na partida de volta, no Palestra Italia, garantindo vaga na decisão do torneio estadual. Os gols alviverdes foram de Léo Lima, contando com falha de Rogério Ceni, e Valdivia.

Palmeiras 5 x 0 Ponte Preta (04 de maio de 2008)

Após oito anos sem títulos de expressão, o Verdão chegou à final estadual e não deu chances para a Ponte Preta. Com Valdivia inspirado, o Palmeiras fez 5 a 0 e conquistou o Paulistão pela 22ª vez. Os gols foram de Ricardo Conceição contra, Alex Mineiro (três vezes) e Valdivia. Na partida de ida, em Campinas-SP, o time palestrino havia vencido por 1 a 0, com tento de Kleber.

Colo-Colo-CHI 0 x 1 Palmeiras (29 de abril de 2009)

Em situação crítica no Grupo 1 da Libertadores de 2009, o Palmeiras tinha a obrigação de vencer o Colo-Colo na última rodada, fora de casa, para avançar. O jogo estava 0 a 0 até aos 42 minutos do segundo tempo, quando o meia Cleiton Xavier arriscou de fora da área, acertou o ângulo do rival chileno e assegurou a vaga palestrina nas oitavas de final da competição.

Sport 1 (1) x (3) 0 Palmeiras (12 de maio de 2009)

Dez anos depois da Libertadores de 1999, São Marcos voltou a decidir em favor do Verdão. Após vencer o Sport por 1 a 0 em São Paulo (gol de Ortigoza), pela partida de ida das oitavas de final do mesmo torneio continental, o Palmeiras perdeu pelo mesmo placar no Recife (apesar da atuação de gala do camisa 12 alviverde) e, na decisão por pênaltis, contou novamente com o seu Santo. Marcos defendeu três cobranças e classificou o clube para as quartas de final.

Corinthians 0 x 3 Palmeiras (26 de julho de 2009)

O Corinthians tinha Ronaldo, mas o Palmeiras tinha Obina, que marcou três gols e manteve o Verdão na briga pelo título brasileiro. O duelo foi no Estádio José Eduardo Farah, em Presidente Prudente-SP.

Santos 3 x 4 Palmeiras (14 de março de 2010)

O Santos era o time sensação da temporada. Os alvinegros, entre eles a jovem estrela Neymar, gostavam de fazer firulas em campo e de comemorar os gols com dancinhas. O Palmeiras, após sair perdendo por 2 a 0, empatou, tomou o terceiro, igualou novamente e, aos 41 minutos do segundo tempo, garantiu o triunfo por 4 a 3 em plena Vila Belmiro. O duelo é lembrado pelo ‘Armeration’, dança do lateral-esquerdo colombiano Armero após um dos tentos alviverdes. Os autores dos gols alviverdes foram Robert (três vezes) e Diego Souza.

Palmeiras 4 x 2 Grêmio (22 de maio de 2010)

O Verdão se despediu do seu estádio, que foi derrubado para virar uma arena multiuso, com uma vitória por 4 a 2 sobre o Grêmio. O duelo foi válido pelo Campeonato Brasileiro de 2010 e os gols foram feitos por Ewerthon (duas vezes), Maurício Ramos e Cleiton Xavier. A última exibição no Palestra, porém, foi no dia 9 de julho, em um amistoso contra o Boca Juniors-ARG – os argentinos ganharam por 2 a 0.

Grêmio 0 x 2 Palmeiras (13 de junho de 2012)

O Alviverde superou o Grêmio no Olímpico por 2 a 0, com gols de Mazinho e Barcos, e conquistou uma vantagem importante na semifinal da Copa do Brasil de 2012. No duelo de volta, em São Paulo-SP, o empate por 1 a 1 (tento de Valdivia) garantiu o clube na decisão.

Palmeiras 2 x 0 Coritiba (05 de julho de 2012)

O Verdão derrotou o Coritiba por 2 a 0 (com gols de Valdivia e Thiago Heleno), na Arena Barueri, e colocou uma mão na taça. Seis dias depois, com o empate por 1 a 1 no Couto Pereira (tento alviverde de Betinho), o Palmeiras conquistou o seu segundo título da Copa do Brasil e, de quebra, isolou-se na liderança dos times com mais troféus nacionais.

Palmeiras 2 (4) x (3) 1 Santos (02 de dezembro de 2015)

Inaugurado no fim de 2014, o Allianz Parque recebeu neste dia sua primeira final de campeonato. Em um jogo tenso, marcado pela rivalidade entre as duas equipes, o Verdão venceu por 2 a 1 (dois gols do atacante Dudu) e levou a decisão da Copa do Brasil para os pênaltis. Foi quando Fernando Prass converteu a última cobrança alviverde e garantiu o título - pela primeira vez em sua história, o Palmeiras conquistou um troféu com gol de goleiro.

Palmeiras 1 x 0 Chapecoense (27 de novembro de 2016)

Após uma longa jornada de 36 partidas, o Palmeiras foi para o duelo com a Chapecoense no Allianz Parque precisando só de um empate para garantir, com uma rodada de antecedência, o título de campeão brasileiro - o primeiro na era dos pontos corridos. A equipe de Cuca, porém, fez mais e venceu por 1 a 0, gol de Fabiano. A nota triste é que esta acabou sendo a última partida do time de Chapecó antes do acidente de avião que vitimou dezenas de pessoas, entre eles 19 jogadores.

Peñarol-URU 2 x 3 Palmeiras (26 de abril de 2017)

Em sua primeira visita ao então recém-inaugurado estádio Campeón del Siglo, o Palmeiras saiu perdendo por 2 a 0 de um empolgado Peñarol, mas fez um segundo tempo espetacular e conseguiu a virada em 27 minutos. Willian, com um golaço de voleio aos 3 min, iniciou a reação; Mina, de cabeça aos 17 min, e Willian, só completando cruzamento na pequena área dez minutos depois, garantiram mais três pontos para o Verdão na fase de grupos da Libertadores.

Boca Juniors-ARG 0 x 2 Palmeiras (25 de abril de 2018)

O Palmeiras não se intimidou com a temida casa do adversário e, com autoridade, obteve sua primeira vitória atuando em La Bombonera - até então, o retrospecto apontava quatro empates e uma vitória do Boca em sua tradicional arena. Na ocasião, com gols de Keno, no primeiro tempo, e Lucas Lima, por cobertura, no segundo, o Verdão chegou a três vitórias contra apenas uma derrota em nove duelos com o Boca dentro da Argentina e se isolou como o time brasileiro com mais vitórias fora de casa na história da Libertadores.

Vasco 0 x 1 Palmeiras (25 de novembro de 2018)

Depois de 21 jogos de invencibilidade na competição, o Palmeiras chegou a São Januário com a possibilidade de conquistar antecipadamente o 10º Campeonato Brasileiro de sua história. Era a penúltima rodada, e o gol de Deyverson, após passe de Willian, selou o triunfo alviverde. Além da taça, o Verdão ainda ampliaria na rodada seguinte, diante do Vitória, o recorde de invencibilidade da era dos pontos corridos entre todos os times (23 contra 19 do Corinthians de 2017).

Palmeiras 1 (4) x (3) 1 Corinthians (08 de agosto de 2020)

O Palmeiras acabou com jejum de 12 anos sem conquistar o Campeonato Paulista ao vencer o arquirrival por 4 a 3 nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar, no Allianz Parque. O Alviverde não ganhava o torneio desde 2008, quando também teve Vanderlei Luxemburgo como comandante – curiosamente, Luxemburgo foi o treinador do clube em suas cinco últimas taças estaduais (ganhou ainda em 1993, 1994 e 1996). O herói da decisão foi o goleiro Weverton, que defendeu duas cobranças na disputa por penalidades. Cria da Academia de apenas 20 anos, Patrick de Paula bateu o pênalti decisivo. Foi o quarto triunfo do Verdão em sete finais de estadual contra o Corinthians – o time palestrino também levou a melhor em 1936, 1974 e 1993 e perdeu em 1995, 1999 e 2018.

River Plate-ARG 0 x 3 Palmeiras (05 de janeiro de 2021)

Durante a trajetória do Palmeiras no bicampeonato da Libertadores, surgiu a difícil missão de encarar um dos times mais tradicionais da América do Sul: o River Plate-ARG. O encontro entre as duas equipes decidia uma vaga na grande decisão do torneio, marcada para acontecer no Maracanã. Apesar de estar frente a frente com um dos últimos campeões do Continental, o Verdão mostrou a sua força no primeiro duelo, realizado em Buenos Aires-ARG, e abriu uma grande vantagem na eliminatória ao superar a equipe argentina por 3 a 0, no estádio Libertadores de América. Weverton se destacou ao fazer defesas importantes antes do primeiro tento palmeirense, já Rony, Luiz Adriano e Matías Viña brilharam marcando os gols do Alviverde.

Palmeiras 1 x 0 Santos (30 de janeiro de 2021)

O estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro-RJ, foi o lugar perfeito para Palmeiras e Santos decidirem o título da CONMEBOL Libertadores 2020. Donos das melhores campanhas da edição do torneio, os rivais paulistas fizeram um confronto bem disputado e que foi decidido no detalhe. Quando a partida já havia ultrapassado os 90 minutos e caminhava para a prorrogação, o inesperado aconteceu. Após um lindo cruzamento de Rony pelo lado direito do campo, o atacante Breno Lopes pulou com estilo e colocou a bola no canto esquerdo da meta santista, garantindo o bicampeonato da Libertadores para o Verdão nos acréscimos do segundo tempo do jogo. A primeira conquista do clube na Libertadores ocorreu em 1999.

Palmeiras 2 x 0 Grêmio (07 de março de 2021)

Depois de vencer o Grêmio por 1 a 0, em Porto Alegre-RS, pelo jogo de ida da final, cabia ao Palmeiras confirmar o título da Copa do Brasil 2020 dentro do Allianz Parque. Com um jogo seguro e sem grandes riscos, o Verdão recebeu de duas Crias da Academia o tetracampeonato da competição nacional. Wesley, aos sete minutos do segundo tempo, e Gabriel Menino, aos 38, construíram o placar de 2 a 0 diante do rival gaúcho e garantiram a terceira taça para o Alviverde na temporada 2020 – as outras conquistas foram o Campeonato Paulista e a CONMEBOL Libertadores.

Palmeiras 3 x 0 São Paulo (17 de agosto de 2021)

A noite do dia 17 de agosto de 2021 foi inédita para os torcedores do Palmeiras. Depois de empatar com o São Paulo por 1 a 1 no estádio do Morumbi pelo jogo de ida das quartas de final da CONMEBOL Libertadores, o time comandado por Abel Ferreira teve uma atuação perfeita no Allianz Parque, venceu o rival por 3 a 0 e garantiu uma vaga na semifinal pelo segundo ano consecutivo. Com isso, o Alviverde quebrou um tabu, já que nunca havia eliminado o Tricolor em mata-mata de Libertadores, e ainda se tornou o primeiro clube paulista a superar os três rivais estaduais na história da competição (Corinthians, nas quartas de 1999 e nas semis de 2000, Santos na final de 2020 e São Paulo nas quartas de 2021).

Palmeiras 2 x 1 Flamengo (27 de novembro de 2021)

Depois de eliminar São Paulo e Atlético-MG, pelas quartas de final e semifinal, respectivamente, o Palmeiras encontrou o Flamengo na grande decisão da CONMEBOL Libertadores 2021. Com o evidente crescimento da rivalidade entre as equipes nos anos anteriores, criou-se muita expectativa com o primeiro embate da história dos times pela principal competição entre clubes da América do Sul. O Verdão abriu o placar logo no início da partida, com Raphael Veiga, mas sofreu o empate na segunda etapa após o tento de Gabriel Barbosa. Coube ao atacante Deyverson, no primeiro tempo da prorrogação, mostrar toda a sua determinação dentro de campo, roubar a bola de Andreas Pereira e se eternizar como o autor do gol do título do tricampeonato palestrino na Libertadores.

Palmeiras 2 x 0 Athletico-PR (02 de março de 2022)

Campeão da Libertadores 2021, o Palmeiras teve a difícil missão de encarar o Athletico-PR pela CONMEBOL Recopa 2022, já que o time paranaense havia vencido a Copa Sul-Americana na temporada anterior. Após empatar por 2 a 2, em Curitiba-PR, a equipe comandada pelo técnico Abel Ferreira fez uma ótima apresentação dentro do Allianz Parque, superou o adversário por 2 a 0 e confirmou a conquista inédita do torneio continental. Esta foi a primeira taça internacional levantada pelo clube dentro da arena alviverde, reinaugurada em 2014.

Palmeiras 4 x 0 São Paulo (03 de abril de 2022)

Depois de perder por 3 a 1 na partida de ida da final do Campeonato Paulista, no Morumbi, o Palmeiras tinha a difícil missão de vencer o duelo de volta por dois gols de diferença para levar a disputa do título para os pênaltis ou então por três para conquistar o troféu do Estadual durante o tempo regulamentar. Em uma tarde épica no Allianz Parque, o time comandado por Abel Ferreira fez mais do que isso: jogou com segurança desde o início da partida, mostrou muita eficácia nas oportunidades que teve e goleou o rival tricolor pelo incrível placar de 4 a 0. Um verdadeiro time da virada e do amor, inflamado pelos milhares de palestrinos que estiveram na arena alviverde.

Palmeiras 0 (6) x (5) 0 Atlético-MG (10 de agosto de 2022)

A torcida presente no Allianz Parque para o duelo de quartas de final da CONMEBOL Libertadores parecia saber exatamente o que o time precisava ouvir: “lutem sem parar”, dizia a música, criada a pedido do técnico Abel Ferreira, que embalou a classificação heroica diante do Atlético-MG. A equipe mineira foi eliminada pelo Verdão da competição continental pelo segundo ano consecutivo - em 2020, depois de dois empates, a classificação alviverde na semifinal veio pelo critério do gol fora de casa.

A partida de ida, disputada no Mineirão, em Belo Horizonte (MG), terminou empatada em 2 a 2. Na volta, o volante Danilo foi expulso aos 29 minutos do primeiro tempo e o Palmeiras jogou com um a menos durante a maior parte do duelo. A situação ficou ainda mais dramática quando Gustavo Scarpa recebeu cartão vermelho aos 36 da segunda etapa. Em completa sintonia com os jogadores, os torcedores não pararam de cantar em nenhum momento e ajudaram a segurar o placar em 0 a 0, resultado que levou a decisão para os pênaltis. Raphael Veiga, Gustavo Gómez, Zé Rafael, Piquerez e Rony converteram suas cobranças e, após Weverton defender o chute de Rubens, coube ao zagueiro Murilo bater o pênalti decisivo e decretar a classificação. “Nunca dê por morto um gigante”, definiu a comentarista Soledad Rodríguez, na transmissão da ESPN Argentina, sobre a noite histórica de Copa Libertadores no Allianz Parque, em vídeo que viralizou entre os palmeirenses.

Palmeiras 4 x 0 Fortaleza (02 de novembro de 2022)

Apesar de ter entrado em campo já com o título do Brasileiro de 2022 garantido após a derrota do Internacional para o América-MG, o Palmeiras foi para o duelo com o Fortaleza, válido pela 35ª rodada, determinado a se impor diante do adversário. Com a torcida em festa desde o primeiro minuto de jogo, o Verdão teve uma atuação digna de campeão e goleou a equipe cearense por 4 a 0 no Allianz Parque, deixando a comemoração pelo título completa. Rony e Dudu abriram o placar em um primeiro tempo de diversas chances criadas. No segundo tempo, o camisa 10 fez seu segundo gol e Endrick, em seu primeiro jogo como titular, marcou no Allianz Parque pela primeira vez – os dois primeiros gols da Cria da Academia saíram na rodada anterior, contra o Athletico-PR, na Arena da Baixada.

Palmeiras 4 x 3 Flamengo (28 de janeiro de 2023)

Adversário do Palmeiras na conquista do tricampeonato palestrino na Libertadores, obtido em 2021, o Flamengo voltou a rivalizar com o Verdão na disputa por outro troféu logo no início de 2023: o da Supercopa do Brasil. Após um duelo recheado de lances emocionantes e gols, o Alviverde venceu o rival carioca novamente, desta vez por 4 a 3, e conquistou o torneio pela primeira vez em sua história. A Supercopa do Brasil reúne os campeões do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil da temporada anterior para a realização de um jogo único em campo neutro.

Palmeiras 4 x 0 Água Santa (09 de abril de 2023)

Após sofrer revés para o Água Santa no jogo de ida por 2 a 1, o Palmeiras precisava de uma vitória por dois gols de diferença no Allianz Parque para conquistar a taça do Campeonato Paulista 2023 – neste ano personalizada com uma coroa em homenagem ao Rei Pelé, falecido em dezembro de 2022. Sem perder tempo, o Verdão contou com o apoio de seu estádio lotado para buscar a virada e encaminhar o título ainda no primeiro tempo.

Aos 15 minutos da etapa inicial, Gabriel Menino cobrou falta na barreira e, na sobra, ele mesmo chutou rasteiro para abrir o placar. O segundo gol também foi do camisa 25: depois de jogada absurda na ponta direita, Dudu cruzou para o meio-campista marcar de cabeça, aos 26. Endrick, autor do gol alviverde no duelo de ida, ampliou a vantagem aos 34, depois de ficar com o rebote do chute cruzado de Rony. Mesmo diminuindo o ritmo no segundo tempo, o Palmeiras transformou a vitória em goleada com Flaco López, aos 27, e superou o Água Santa por 4 a 0 para conquistar bicampeonato paulista.

Palmeiras 5 x 0 São Paulo (25 de outubro de 2023)

A goleada por 5 a 0 sobre o São Paulo, no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro 2023, foi inesquecível. Além de superar um arquirrival dentro de casa, o Verdão também igualou a sua maior goleada da história em clássicos contra o time tricolor – o outro 5 a 0 aconteceu em 1965, no estádio do Pacaembu, pelo Torneio Rio-São Paulo. Apenas pelo Brasileirão, este foi o placar mais elástico da história do Choque-Rei (o antigo recorde também pertencia ao Verdão: 4 a 0 em duas oportunidades – 1992 e 2015).

Dentro de campo, só deu Palmeiras desde o apito inicial. O time comandado pelo técnico Abel Ferreira dominou toda a partida, criando muito mais oportunidades de gol do que o adversário. Os tentos do Maior Campeão do Brasil foram anotados por Piquerez, duas vezes, Breno Lopes, duas vezes, e Marcos Rocha.

Botafogo 3 x 4 Palmeiras (01 de novembro de 2023)

O duelo entre Palmeiras e Botafogo ganhou cara de final, já que ambos ocupavam as duas primeiras posições na classificação do Campeonato Brasileiro. Após sofrer 3 a 0 ainda no primeiro tempo, o Verdão voltou com outra postura na segunda etapa e transformou uma possível derrota em um confronto histórico. O jovem Endrick foi o grande nome palestrino na partida, marcando dois gols, iniciando a jogada do tento de Flaco López e criando diversas oportunidades ofensivas para o Alviverde. O gol decisivo que deu a vitória ao Palmeiras foi anotado pelo zagueiro Murilo, já nos segundos finais do embate épico.

A vitória sobre o Botafogo repetiu um feito que havia sido registrado apenas uma vez na história do clube: pelo Campeonato Paulista de 1965, o Verdão foi para o intervalo perdendo por 3 a 0 para a Ferroviária, no Estádio Palestra Itália, e virou com quatro gols no segundo tempo, coincidentemente, três deles anotados depois dos 37 minutos (Ademar Pantera marcou aos 38 e aos 44 e Servílio aos 45), assim como ocorreu no confronto de 2023 (Endrick aos 38, Flaco López aos 43 e Murilo aos 53).

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