Associado alviverde completa o Ironman, um dos triatlos mais tradicionais do mundo

Angelo Salvioni
Departamento de Comunicação

Divulgação _ Juan completou a prova dentro da médiaJuan Berrospi, associado do Palmeiras, foi um dos atletas que completaram a edição de 2018 do Ironman, uma das competições de triatlo mais tradicionais do mundo disputada anualmente na região de Kailua-Kona, no Havaí-EUA. Voltado para profissionais e amadores, a prova mundial foi concluída pelo palmeirense em 12h27m12s.

O Ironman é dividido em três etapas. Na primeira, os atletas precisam nadar por 3,8 km (Juan completou esta prova em 01h20m06s). A segunda parte é a do ciclismo, realizada em trajeto de 180km que vai à região de Hawi e retorna à Kailui-Kona (o palmeirense obteve o tempo de 05h49m12s). Por fim, 42km de corrida pelas vias locais, percurso concluído em 05h05m07s pelo associado do Verdão.

O limite de tempo para a conclusão da prova é de até 17h, sendo que os trajetos são concluídos em média por 8h30m pelos profissionais e 12h pelos amadores. Juan, que iniciou no triatlo em 2000, disputou a etapa mundial do Ironman pela primeira vez na carreira, já que ficou entre os melhores ranqueados nos 27 eventos classificatórios que aconteceram ao longo de 2018 em diversos países.

“Demorei 18 anos para chegar lá e completei agora 12 do meu primeiro Ironman. Existem duas formas de chegada: uma pelo índice por tempo dos primeiros colocados e outra pelo número de provas, que foi meu caso. Acredito que qualquer pessoa pode começar no triatlo, pois basta ter disciplina, perseverança, força mental e gostar muito da prática”, disse Juan.

Para ele, as etapas classificatórias mais difíceis ocorreram nas Ilhas Canárias (vento contínuo e calor intenso), no Texas, Estados Unidos (calor seco), nos Alpes Marítimos de Nice, na França (calor e subidas íngremes) e no próprio Havaí. Apesar das dificuldades, Juan sempre carrega consigo o Palmeiras.

“Sempre levo o clube comigo. Seja com camisa, faixa ou bandeira… é uma honra para mim. O Ironman é um esporte maravilhoso. Aprendo a todo instante principalmente com cadeirantes, idosos, que estão ali com aparelhos adaptados sem pensar em desistir. Fico feliz por ter conseguido concluir a prova em diversas oportunidades e, agora, o mundial”, comentou.