Chamado de “Príncipe” pela torcida palestrina, está entre os maiores artilheiros da história do clube. Criativo e habilidoso, sua maior e mais marcante partida com a camisa alviverde foi a avassaladora goleada por 8 a 0 sobre o Corinthians em 1933, quando balançou as redes quatro vezes. Foi o comandante do único tricampeonato paulista da história do clube e, mais tarde, voltou para fazer parte do elenco de 1942, participando do episódio de mudança de nome do clube.

Nascido em 26 de março de 1911, o craque alviverde passou a infância na cidade de Jundiaí (SP), em uma casa na Rua Rio Branco, perto da estação de trem. Seus pais, Humberto e Ida, tiveram dez filhos – cinco homens e cinco mulheres. De todos os irmãos, Radamés era aquele com quem Romeu tinha maior afinidade. Apaixonados por futebol, eles se uniram a primos e vizinhos para criar o Barranco FC.

Quem quisesse entrar na equipe dos Pellicciari devia cumprir duas exigências: ter menos de 15 anos e adotar o nome de um jogador famoso do futebol paulista. Romeu pediu para ser chamado de Bororó, em alusão ao half do Corinthians que nunca havia visto jogar, mas cujo apelido o divertia.

Após superar a idade permitida para atuar pelo Barranco, o talentoso atacante se transferiu para o São João, à época o melhor time de Jundiaí. Seus dribles curtos, capazes de entortar os adversários, chamaram a atenção do ex-jogador Bertolini, que defendera o Palestra nos primeiros anos após a fundação do clube.

Conterrâneo de Romeu, Bertolini indicou o jovem de 19 anos ao Verdão, mas o São João e a família do craque não queriam que ele se mudasse para São Paulo. O prodígio, contudo, resolveu aceitar o convite palestrino, dando início à sua vitoriosa trajetória no Maior Campeão do Brasil.

O atacante fez a sua estreia pelo Verdão há nove décadas, no dia 24 de agosto de 1930, quando marcou um dos gols da vitória sobre o arquirrival Corinthians por 4 a 0, pelo Campeonato Paulista – Serafini, Ministrinho e Heitor completaram o placar.

O começo no Alviverde foi arrasador. Levando em conta somente confrontos válidos por competições oficiais, ele permaneceu invicto em suas primeiras 24 partidas pela equipe, com 19 vitórias e cinco empates – a primeira derrota aconteceu em 28 de junho de 1931, contra o Santos, na Vila Belmiro, pelo Paulista.

Em 1932, já atuando como meia, Romeu comemorou o primeiro título pelo Palestra. Com 100% de aproveitamento e uma goleada por 8 a 0 sobre o Santos na última rodada, o Verdão ganhou o Paulista, campeonato que marcou o fim da era amadora no futebol nacional – Pellicciari marcou 18 gols e foi o artilheiro do torneio.

No ano seguinte, o craque ajudou o Alviverde a faturar o bicampeonato paulista e a primeira edição do Torneio Rio-São Paulo. Ele ainda foi o grande destaque da maior goleada da história do Derby ao fazer quatro gols no inesquecível triunfo por 8 a 0 – ao todo, ele balançou as redes do arquirrival em 14 oportunidades.

Com 13 tentos em 14 duelos, Romeu ainda conduziu o Palestra ao tricampeonato estadual (o único da história palmeirense) antes de ser negociado com o Fluminense, em 1935. Ficou sete temporadas no Rio, conquistando o tricampeonato carioca (1936, 1937 e 1938).

Pellicciari voltou ao Verdão em 1942 e participou da Arrancada Heroica, como ficou conhecido o episódio da mudança de nome do clube provocada pela perseguição aos imigrantes italianos no Brasil. Dessa forma, ele fez parte do time campeão paulista naquele ano, com vitória sobre o São Paulo por 3 a 1 na final, no Pacaembu.

Romeu defendeu o Alviverde em 161 partidas, com 109 vitórias, 24 empates, 28 derrotas – foram 108 gols anotados (é o 13º maior artilheiro do clube em todos os tempos ao lado de Leivinha). Após pendurar as chuteiras, ele abriu uma cantina no Centro de São Paulo, à qual se dedicou até morrer, em 15 de junho de 1971, aos 60 anos.

Saiba mais:
>Especial: A Arrancada Heroica
>Especial Derby: Fatos e curiosidades
>Especial Derby: TOP 10

 

Romeu Pellicciari 26 de março de 1911
Jundiaí-SP 15 de julho de 1971

Posição: Atacante

Número de temporadas: 8

Clube anterior: Nenhum

Jogos:

161 (109 vitórias, 24 empates e 28 derrotas)

Estreia: Palestra Italia 4x0 Corinthians (24/08/1930)

Último jogo: Palmeiras 6x0 Taquaritinga (13/12/1942)

Gols: 109

Primeiro gol: Palestra Italia 4x0 Corinthians (24/08/1930)

Último gol: Palestra de São Paulo 1x0 Portuguesa Santista (13/09/1942)

Principais títulos:

Campeonato Paulista em 1932, 1933, 1934 e 1942; Torneio Rio-São Paulo em 1933; Torneio Início do Campeonato Paulista em 1935

Chamado de “Príncipe” pela torcida palestrina, está entre os maiores artilheiros da história do clube. Criativo e habilidoso, sua maior e mais marcante partida com a camisa alviverde foi a avassaladora goleada por 8 a 0 sobre o Corinthians em 1933, quando balançou as redes quatro vezes. Foi o comandante do único tricampeonato paulista da história do clube e, mais tarde, voltou para fazer parte do elenco de 1942, participando do episódio de mudança de nome do clube.

Nascido em 26 de março de 1911, o craque alviverde passou a infância na cidade de Jundiaí (SP), em uma casa na Rua Rio Branco, perto da estação de trem. Seus pais, Humberto e Ida, tiveram dez filhos – cinco homens e cinco mulheres. De todos os irmãos, Radamés era aquele com quem Romeu tinha maior afinidade. Apaixonados por futebol, eles se uniram a primos e vizinhos para criar o Barranco FC.

Quem quisesse entrar na equipe dos Pellicciari devia cumprir duas exigências: ter menos de 15 anos e adotar o nome de um jogador famoso do futebol paulista. Romeu pediu para ser chamado de Bororó, em alusão ao half do Corinthians que nunca havia visto jogar, mas cujo apelido o divertia.

Após superar a idade permitida para atuar pelo Barranco, o talentoso atacante se transferiu para o São João, à época o melhor time de Jundiaí. Seus dribles curtos, capazes de entortar os adversários, chamaram a atenção do ex-jogador Bertolini, que defendera o Palestra nos primeiros anos após a fundação do clube.

Conterrâneo de Romeu, Bertolini indicou o jovem de 19 anos ao Verdão, mas o São João e a família do craque não queriam que ele se mudasse para São Paulo. O prodígio, contudo, resolveu aceitar o convite palestrino, dando início à sua vitoriosa trajetória no Maior Campeão do Brasil.

O atacante fez a sua estreia pelo Verdão há nove décadas, no dia 24 de agosto de 1930, quando marcou um dos gols da vitória sobre o arquirrival Corinthians por 4 a 0, pelo Campeonato Paulista – Serafini, Ministrinho e Heitor completaram o placar.

O começo no Alviverde foi arrasador. Levando em conta somente confrontos válidos por competições oficiais, ele permaneceu invicto em suas primeiras 24 partidas pela equipe, com 19 vitórias e cinco empates – a primeira derrota aconteceu em 28 de junho de 1931, contra o Santos, na Vila Belmiro, pelo Paulista.

Em 1932, já atuando como meia, Romeu comemorou o primeiro título pelo Palestra. Com 100% de aproveitamento e uma goleada por 8 a 0 sobre o Santos na última rodada, o Verdão ganhou o Paulista, campeonato que marcou o fim da era amadora no futebol nacional – Pellicciari marcou 18 gols e foi o artilheiro do torneio.

No ano seguinte, o craque ajudou o Alviverde a faturar o bicampeonato paulista e a primeira edição do Torneio Rio-São Paulo. Ele ainda foi o grande destaque da maior goleada da história do Derby ao fazer quatro gols no inesquecível triunfo por 8 a 0 – ao todo, ele balançou as redes do arquirrival em 14 oportunidades.

Com 13 tentos em 14 duelos, Romeu ainda conduziu o Palestra ao tricampeonato estadual (o único da história palmeirense) antes de ser negociado com o Fluminense, em 1935. Ficou sete temporadas no Rio, conquistando o tricampeonato carioca (1936, 1937 e 1938).

Pellicciari voltou ao Verdão em 1942 e participou da Arrancada Heroica, como ficou conhecido o episódio da mudança de nome do clube provocada pela perseguição aos imigrantes italianos no Brasil. Dessa forma, ele fez parte do time campeão paulista naquele ano, com vitória sobre o São Paulo por 3 a 1 na final, no Pacaembu.

Romeu defendeu o Alviverde em 161 partidas, com 109 vitórias, 24 empates, 28 derrotas – foram 108 gols anotados (é o 13º maior artilheiro do clube em todos os tempos ao lado de Leivinha). Após pendurar as chuteiras, ele abriu uma cantina no Centro de São Paulo, à qual se dedicou até morrer, em 15 de junho de 1971, aos 60 anos.

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