Departamento do Comunicação

* O Palmeiras conquistou também as duas edições extras do Campeonato Paulista que já foram realizadas, em 1926 e 1938, mas a Federação Paulista de Futebol não as computa na mesma lista dos campeonatos regulares.

1920

Após seis anos de desenvolvimento, conquista de taças de menor expressão e dois vice-campeonatos paulistas, o ainda jovem Palestra Italia faturou o seu primeiro título de grande importância. E o melhor: ganhou do fortíssimo time do Paulistano, que vinha de quatro troféus estaduais consecutivos e contava com o craque Arthur Friedenreich. As duas equipes terminaram a competição com o mesmo número de pontos, o que forçou a realização de uma partida extra. O Verdão levou a melhor por 2 a 1, com gols de Martinelli e Mateus Forte.

Campanha: Jogos: 17 (13 vitórias, 2 empates e 2 derrotas, 56GP, 10GC)

Jogo decisivo: Palestra Italia 2×1 Paulistano
Estádio: Chácara da Floresta. São Paulo-SP
Palestra Italia: Primo; Bianco e Oscar; Bertolini, Picagli e Severino; Ministro, Mateus Forte, Heitor, Federici e Martinelli.
Paulistano: Arnaldo; Guarany e Carlito; Sérgio, Zito e Mariano; Agnello, Mário Andrade, Friedenreich, Cassiano e Carneiro Leão.
Gols: Martinelli (5’ do 2ºT-PAL), Mário Andrade (14’ do 2ºT-PAU) e Mateus Forte (29’ do 2ºT-PAL).

1926

Depois do título estadual em 1920, o Palestra amargou três vices e uma desistência em protesto contra as más arbitragens. A sua segunda grande conquista, porém, veio de maneira especial: invicto e com 100% de aproveitamento! No jogo decisivo, pela última rodada, o Alviverde ergueu a taça ao golear o Sílex por 7 a 1, no Parque Antarctica.

Campanha: Jogos: 9 (9 vitórias, 33GP, 8GC)

Jogo decisivo: Palestra Italia 7×1 Sílex
Estádio Palestra Italia. São Paulo-SP
Palestra Italia: Primo; Bianco e Loschiavo; Xingo, Amílcar Barbuy e Serafini;  Mathias I, Carrone, Heitor, Caetano Imparato e Melle.
Sílex: Nicola; Moretti e Guarnieri; Lorenzo, Poli e Sartori; Figueiredo, Lara, Pierin, César e Petrone.
Gols: Heitor (40’ do 1ºT-PAL), Carrone (43’ do 1ºT-PAL), Lara (44’ do 1ºT-SÍL), Heitor (7’ do 2ºT-PAL), Heitor (30’ do 2ºT-PAL), Caetano Imparato (37’ do 2ºT-PAL), Caetano Imparato (40’ do 2ºT-PAL) e Heitor (43’ do 2ºT-PAL).

1927

O Verdão repetiu o feito da temporada anterior e se sagrou, pela primeira vez em sua história, bicampeão paulista. Para garantir o troféu, o Palestra venceu em plena Vila Belmiro um dos melhores times que o Santos já montou – o ataque santista marcou 100 gols em 16 jogos, atingindo a impressionante média de 6,25 tentos por partida. Mas nem esse poderio ofensivo foi capaz de superar a combinação entre a defesa comandada por Bianco e o ataque liderado por Heitor. No duelo decisivo, pela penúltima rodada, triunfo alviverde por 3 a 2.

Campanha: Jogos: 16 (14 vitórias, 1 empate e 1 derrota, 78GP, 22GC)

Jogo decisivo: Palestra Italia 3×2 Santos
Estádio Vila Belmiro. Santos-SP
Público: 15.000
Palestra Italia: Perth; Bianco e Miguel; Xingo, Goliardo e Serafini; Tedesco, Heitor, Armandinho, Lara e Perillo.
Santos: Athiê; Bilu e Meira; Hugo, Júlio e Alfredo; Omar, Camarão, Siriri, Araken Patusca e Evangelista.
Gols: Siriri (2’ do 1ºT-SAN), Tedesco (15’ do 1ºT-PAL), Lara (12’ do 2ºT-PAL), Perillo (21’ do 2ºT-PAL) e Camarão (30’ do 2ºT-SAN).

1932

Apesar de vencer os Paulistas de 1920, 1926 e 1927, a consolidação futebolística do Palestra aconteceu nos anos 1930. E a primeira taça daquela década veio em 1932, com direito a 100% de aproveitamento e maior goleada em clássicos contra o Santos (8 a 0). O título foi confirmado na antepenúltima rodada, com o triunfo por 3 a 0 sobre a Portuguesa.

Campanha: Jogos: 11 (11 vitórias, 48GP, 8GC)

Jogo decisivo: Palestra Italia 3×0 Portuguesa
Juiz: Antônio Sotero de Mendonça (SP)
Palestra Italia: Nascimento; Loschiavo e Junqueira; Tunga, Goliardo e Adolfo; Avelino, Sandro, Romeu Pellicciari, Lara e Gino Imparato.
Portuguesa: Valdemar; Raposo e Machado; Pixo, Barros e Xaxá; Teixeira, Dimas, Russinho, Pasqualino e Luna.
Gols: Avelino (24’ do 1ºT-PAL), Romeu Pellicciari (34’ do 1ºT-PAL) e Romeu Pellicciari (11’ do 2ºT-PAL).

1933

O quinto Paulista do Palestra, o segundo em sequência, ficou marcado por ser o primeiro da era profissional do futebol. Com jogos que valiam pontos tanto para o torneio estadual quanto para o Rio-São Paulo, o Verdão aplicou a maior goleada da história do Derby (8 a 0) e se sagrou campeão batendo o São Paulo da Floresta na última rodada (1 a 0).

Campanha: Jogos: 14 (12 vitórias, 1 empate e 1 derrota, 48GP, 13GC)

Jogo decisivo: Palmeiras 1×0 São Paulo da Floresta
Estádio Palestra Italia. São Paulo-SP
Público: 35.000
Palestra Italia: Nascimento; Carnera e Junqueira; Tunga, Dula e Tuffy; Avelino, Elísio Gabardo, Romeu Pellicciari, Lara e Gino Imparato. Técnico: Humberto Cabelli.
São Paulo da Floresta: José; Sílvio e Iracino; Rafa, Zarzur e Orozimbo; Luizinho, Armandinho, (Friedenreich), Valdemar de Brito, Araken Patusca e Hércules.
Gols: Avelino (24’ do 2ºT-PAL).

1934

No mesmo dia em que completou 20 anos de fundação, o Palestra Italia superou o Atlético Paulista por 3 a 1, pela penúltima rodada do estadual, e entrou para o seleto grupo dos times que conseguiram conquistar três títulos paulistas em sequência, juntando-se a São Paulo Athletic, Paulistano e Corinthians.

Campanha: Jogos: 14 (12 vitórias, 1 empate e 1 derrota, 45GP, 8GC)

Jogo decisivo: Palestra Italia 3×1 Atlético Paulista
Estádio Antônio Alonso. São Paulo-SP
Palestra Italia: Aymoré; Carnera e Junqueira; Zezé Moreira, Dula e Tuffy; Álvaro, Elísio Gabardo, Romeu Pellicciari (Gutierrez), Lara e Vicente. Técnico: Humberto Cabelli.
Atlético Paulista: Rossetti; Pinheiro e Pedro; Antunes, Del Popolo e Atílio; Guilherme, Zuta, Heitor, Del Vecchio e Jaime.
Gols: Elísio Gabardo (5’ do 2ºT-PAL), Gutierrez (13’ do 2ºT-PAL), Lara (19’ do 2ºT-PAL) e Zuta (32’ do 2ºT-APA).

1936

A primeira vez que o Palmeiras disputou uma final de campeonato no Parque Antarctica foi justamente na primeira decisão entre Palmeiras e Corinthians na história. O regulamento atípico daquela edição previa que o campeão do primeiro turno (Corinthians) enfrentasse o campeão do segundo turno (Palestra Italia) nas finais; o Verdão venceu a primeira por 1 a 0, mas um empate por a 0 a 0 na segunda forçou a realização do terceiro jogo, que teve nova vitória palestrina: 2 a 1, gols de Luizinho Mesquita e Moacyr. O Alviverde assegurava o sétimo Paulista de sua história e o quarto em cinco anos.

Campanha: Jogos: 24 (17 vitórias, 4 empates e 3 derrotas, 71GP, 16GC)

Jogo decisivo: Palestra Italia 2×1 Corinthians
Estádio Palestra Italia. São Paulo-SP
Público: 18.000
Palestra Italia: Jurandyr; Carnera e Begliomini; Tunga, Dula e Del Nero; Frederico, Luizinho, Niginho, Moacyr e Gino Imparato. Técnico: Matturio Fabbi.
Corinthians: José I; Jaú e Jango; Brito, Brandão e Munhoz; Filó, Lopes, Teleco, Rato I e Carlinhos. Técnico: Antônio Pereira e Neco.
Gols: Luizinho (1’ do 1°T-PAL), Moacyr (10’ do 1ºT-PAL) e Filó (16’ do 2ºT-COR).

1940

Ao vencer o São Paulo por 4 a 1, na rodada final, o Alviverde faturou o primeiro título da história do Pacaembu, estádio no qual o Palmeiras é, até hoje, o maior vencedor. A taça ficou marcada também por ser a última do clube com o seu nome de fundação – a partir de 1942, o Palestra passou a se chamar Palmeiras.

Campanha: Jogos: 20 (15 vitórias, 3 empates e 2 derrotas, 53GP, 19GC)

Jogo decisivo: Palestra Italia 4×1 São Paulo
Estádio do Pacaembu. São Paulo-SP
Palestra Italia: Gijo; Carnera e Junqueira; Garro, Oliveira e Del Nero; Luizinho Mesquita, Canhoto, Echevarrieta, Lima e Pipi. Técnico: Caetano de Domenico.
São Paulo: Pedrosa; Juarez e Squarza; Felipelli, Lola e Orozimbo; Mendes, Jofre, Hemédio, Remo e Paulo. Técnico: Ramón Platero.
Gols: Pipi (14’ do 1ºT-PAL), Echevarrieta (44’ do 1ºT-PAL), Echevarrieta (9’ do 2ºT-PAL), Luizinho Mesquita (17’ do 2ºT-PAL) e Hemédio (42’ do 2ºT-SPA).

1942

Em meio à Segunda Guerra Mundial e às fortes pressões políticas exercidas tanto pela opinião pública quanto pelo presidente Getúlio Vargas, os atletas palestrinos foram obrigados a se superar para erguer o nono troféu estadual. Em menos de um ano, o Palestra Italia foi obrigado a mudar de nome e quase perdeu o estádio. Contudo, logo em seu primeiro jogo como Palmeiras, o time bateu justamente o São Paulo, agremiação que mais incentivou a perseguição aos italianos, por 3 a 1, e ergueu a taça com uma rodada de antecedência.

Campanha: Jogos: 20 (17 vitórias, 2 empates e 1 derrota, 56GP, 19GC)

Jogo decisivo: Palmeiras 3×1 São Paulo
Palmeiras: Oberdan; Junqueira e Begliomini; Zezé Procópio, Og Moreira e Del Nero; Cláudio, Waldemar Fiúme, Villadoniga, Lima e Echevarrieta. Técnico: Del Debbio.
São Paulo: Doutor; Piolin e Virgílio; Lola, Noronha e Silva; Luizinho Mesquita, Waldemar de Brito, Leônidas da Silva, Remo e Pardal. Técnico: Conrado Ross.
Gols: Cláudio (19’ do 1º-PAL), Waldemar de Brito (23’ do 1ºT-SPA), Del Nero (43’ do 1ºT-PAL) e Echevarrieta (14’ do 2ºT-PAL)

1944

Nem a controversa ausência do médio Dacunto no duelo decisivo com o São Paulo foi suficiente para frear o Alviverde, que conquistou o troféu com duas rodadas de antecedência. Às vésperas do clássico, o rival defendeu a tese de que o argentino, excluído da partida anterior (na época não havia cartão vermelho), não poderia mais atuar no torneio. A punição não estava prevista no regulamento, mas um tribunal foi instaurado e Dacunto acabou suspenso. Apesar do desfalque, o Verdão ganhou por 3 a 1. Na comemoração, a torcida adaptou uma marchinha de Carnaval e deixou o Pacaembu cantando: “Com Dacunto ou sem Dacunto, o São Paulo é defunto!”.

Campanha: Jogos: 20 (15 vitórias, 2 empates e 3 derrotas, 50GP, 19GC)

Jogo decisivo: Palmeiras 3×1 São Paulo
Estádio do Pacaembu. São Paulo-SP
Palmeiras: Oberdan; Caieira e Junqueira; Og Moreira, Waldemar Fiúme e Gengo; González, Lima, Caxambu, Villadoniga e Jorginho. Técnico: Ventura Cambon.
São Paulo: King; Piolim e Virgílio; Zezé Procópio, Rui e Noronha; Luizinho Mesquita, Sastre, Leônidas da Silva, Tim e Pardal. Técnico: Jorge de Lima.
Gols: Caxambu (12’ do 1ºT-PAL), Caxambu (13’ do 1ºT-PAL), Pardal (16’ do 1ºT-SPA) e Villadoniga (34’ do 2ºT-PAL).

1947

O título de 1947 ficou marcado por ser o primeiro dos sete conquistados pelo técnico que mais vezes comandou o clube em todos os tempos: Oswaldo Brandão. A taça veio na penúltima rodada, com vitória sobre o Santos por 2 a 1, na Vila Belmiro.

Campanha: Jogos: 20 (17 vitórias, 2 empates e 1 derrota, 51GP, 16GC)

Jogo decisivo: Palmeiras 2×1 Santos
Estádio Vila Belmiro. Santos-SP
Palmeiras: Oberdan; Caieira e Turcão; Zezé Procópio, Túlio e Waldemar Fiúme; Lula, Arturzinho, Oswaldinho, Lima e Canhotinho. Técnico: Oswaldo Brandão.
Santos: René; Dinho e Expedito; Nenê, Dacunto e Alfredo; Odair, Zeferino, Adolfrizes, Antoninho e Leonaldo. Técnico: Abel Picabéa.
Gols: Turcão (14’ do 1ºT-PAL), Arturzinho (37’ do 1ºT-PAL) e Odair (5’ do 2ºT-PAL).

1950

Faturando a segunda das Cinco Coroas, o Palmeiras foi campeão estadual novamente contra o São Paulo, repetindo a façanha alcançada em 1933, 1940 e 1944. Na última rodada, os rivais se enfrentaram no Pacaembu, em uma tarde na qual a chuva castigou tanto o gramado que o embate foi batizado de Jogo da Lama. O empate por 1 a 1 assegurou mais um troféu para os palmeirenses.

Campanha: Jogos: 22 (13 vitórias, 6 empates e 3 derrotas, 44GP, 21GC)

Jogo do título: Palmeiras 1×1 São Paulo
Estádio do Pacaembu. São Paulo-SP
Palmeiras: Oberdan; Turcão e Oswaldo; Waldemar Fiúme, Luiz Villa e Sarno; Lima, Canhotinho, Achilles, Jair Rosa Pinto e Rodrigues. Técnico: Ventura Cambon.
São Paulo: Mário; Savério e Mauro; Rui, Bauer e Noronha; Dido, Remo, Friaça, Leopoldo e Teixeirinha. Técnico: Vicente Feola.
Gols: Teixeirinha (4’ do 1ºT-SPA) e Achilles (15’ do 2ºT-PAL).

1959

Após oito anos sem festejar um título oficial, a torcida palestrina lotou o Pacaembu para testemunhar a histórica vitória do Verdão sobre o Santos, de Pelé, no terceiro jogo extra da decisão do Paulista de 1959. As finais tiveram tanta qualidade técnica e equilíbrio que renderam ao torneio o apelido de Supercampeonato Paulista. Com dois empates (1 a 1 e 2 a 2) e um triunfo (2 a 1, de virada), o Alviverde comemorou sua 13ª conquista estadual.

Campanha: Jogos: 41 (30 vitórias, 7 empates e 4 derrotas, 112GP, 36GC)

Jogo decisivo: Palmeiras 2×1 Santos
Estádio do Pacaembu. São Paulo-SP
Palmeiras: Valdir de Moraes; Djalma Santos, Valdemar Carabina, Aldemar e Geraldo Scotto; Zequinha e Chinesinho; Julinho Botelho, Américo, Romeiro e Nardo. Técnico: Oswaldo Brandão.
Santos: Laércio; Urubatão, Getúlio e Dalmo; Formiga e Zito; Dorval, Jair Rosa Pinto, Pagão, Pelé e Pepe. Técnico: Lula.
Gols: Pelé (14′ do 1ºT-SAN), Julinho Botelho (43′ do 1ºT-PAL) e Romeiro (3′ do 2ºT-PAL).

1963

O Paulista de 1963 foi o primeiro troféu de uma geração que ficaria conhecida como a Academia de Futebol. O esquadrão alviverde foi o único capaz de impedir o decacampeonato estadual do Santos entre 1960 a 1969 – além do título de 1963, o time ainda faturou outro Paulista (1966), um Torneio Rio-São Paulo (1965) e três Brasileiros (1960 e dois em 1967). A conquista foi sacramentada na penúltima rodada, com uma vitória sobre o Noroeste por 3 a 0.

Campanha: Jogos: 30 (22 vitórias, 6 empates e 2 derrotas, 67GP, 28GC)

Jogo decisivo: Palmeiras 3×0 Noroeste
Estádio do Pacaembu. São Paulo
Público: 37.023
Palmeiras: Picasso; Djalma Santos, Djalma Dias e Vicente; Zequinha e Valdemar Carabina; Julinho Botelho, Servílio, Vavá, Ademir de Guia e Gildo. Técnico: Sílvio Pirilo.
Noroeste: Evaristo; Aracito, Virgílio e Gualberto; Romualdo e Gildésio; Daniel, Araras, Zé Carlos, Lourival e Aílton. Técnico: Balbino Simões.
Gols: Servílio (14’ do 2ºT-PAL), Julinho Botelho (17’ do 2ºT-PAL) e Servílio (43’ do 2°T-PAL).

1966

A Academia de Futebol impediu um novo tri do Santos, que havia sido campeão estadual em 1960, 1961, 1962, 1964 e 1965. Com uma campanha irretocável, o Verdão encaminhou a conquista da taça na antepenúltima rodada ao golear o Comercial, em Ribeirão Preto, por 5 a 1. A confirmação veio no dia seguinte, no complemento da rodada, quando o Santos foi derrotado pela Portuguesa por 1 a 0, não conseguindo mais igualar o número de pontos dos palmeirenses.

Campanha: Jogos: 28 (20 vitórias, 3 empates e 5 derrotas, 65GP, 31GC)

Jogo decisivo: Palmeiras 5×1 Comercial
Estádio Palma Travassos. Ribeirão Preto-SP
Público: 16.108
Palmeiras: Valdir de Moraes; Djalma Santos, Djalma Dias, Minuca e Ferrari; Zequinha e Ademir da Guia; Gallardo, Servílio, Ademar Pantera e Rinaldo. Técnico: Mário Travaglini.
Comercial: Rosan; Ferreira, Jorge, Píter e Nonô; Amauri e Jair Bala; Peixinho, Luís, Paulo Bim e Carlos César. Técnico: Alfredinho.
Gols: Paulo Bim (21’ do 1ºT-COM), Gallardo (33’ do 1ºT-PAL), Ademar Pantera (45’ do 1ºT-PAL), Gallardo (25’ do 2ºT-PAL), Servílio (33’ do 2ºT-PAL) e Gallardo (45’ do 2ºT-PAL).

1972

Com apenas oito gols sofridos, o renovado elenco alviverde comandado por Oswaldo Brandão chegou invicto ao último confronto do torneio, bastando um ponto para levantar a taça. O adversário foi o São Paulo, vice-líder, em um Pacaembu lotado. Superior, o Alviverde dominou a partida e segurou o 0 a 0.

Campanha: Jogos: 22 (15 vitórias e 7 empates, 33GP, 8GC)

Jogo decisivo: Palmeiras 0x0 São Paulo
Estádio do Pacaembu. São Paulo-SP
Público: 41.974
Palmeiras: Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo Mostarda e Zeca; Dudu (Madurga) e Ademir da Guia; Edu Bala (Fedato), Leivinha, César Maluco e Nei. Técnico: Oswaldo Brandão.
São Paulo: Sérgio; Pablo Forlán, Samuel, Arlindo e Gilberto; Edson e Pedro Rocha; Paulo, Terto, Toninho Guerreiro (Zé Carlos) e Paraná (Wilson). Técnico: Alfredo Ramos.

1974

Em um dos maiores Derbys de todos os tempos, o Palmeiras aumentou o jejum de títulos do Corinthians, que já durava quase 20 anos, ao vencer o segundo jogo da final por 1 a 0 – no primeiro, houve empate por 1 a 1. O ponta Ronaldo foi o autor do gol que calou mais de 100 mil corintianos no Morumbi.

Campanha: Jogos: 28 (15 vitórias, 11 empates e 2 derrotas, 40GP, 20GC)

Jogo decisivo: Palmeiras 1×0 Corinthians
Estádio do Morumbi. São Paulo-SP
Público: 120.522
Palmeiras: Leão; Jair Gonçalves, Luís Pereira, Alfredo Mostarda e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Edu Bala, Leivinha, Ronaldo e Nei. Técnico: Oswaldo Brandão.
Corinthians: Bullice; Zé Maria, Brito, Ademir e Vladimir; Tião e Rivellino; Vaguinho, Lance, Zé Roberto (Ivan) e Adãozinho (Pita). Técnico: Sílvio Pirillo.
Gol: Ronaldo (24’ do 2°T-PAL).

1976

A última conquista de Ademir da Guia veio com uma campanha digna de aplausos – o Verdão sofreu só uma derrota em 28 jogos. O embate decisivo, contra o XV de Piracicaba pela penúltima rodada, registrou o recorde de público do Estádio Palestra Italia: 40.283 pessoas. A equipe treinada pelo ex-volante Dudu ganhou por 1 a 0, gol de Jorge Mendonça, o mesmo que ainda marcou os dois gols da vitória por 2 a 1 sobre o Corinthians na rodada final.

Campanha: Jogos: 28 (17 vitórias, 10 empates e 1 derrota, 39GP, 18GC)

Jogo decisivo: Palmeiras 1×0 XV de Piracicaba
Estádio Palestra Italia. São Paulo-SP
Público: 40.283
Palmeiras: Leão; Valdir, Samuel, Arouca e Ricardo Longhi; Pires e Ademir da Guia; Edu Bala, Jorge Mendonça, Toninho e Nei. Técnico: Dudu.
XV de Piracicaba: Doná; Volmil, Fernando, Elói e Almeida; Muri e Vágner; Pitanga, Nardela (Capitão), Benê (Paulinho) e João Paulo. Técnico: Dema.
Gol: Jorge Mendonça (39’ do 1ºT).

1993

A parceria firmada com a multinacional Parmalat um ano antes rendeu seu primeiro grande fruto com a conquista do Paulista de 1993. Graças a contratações de peso, o Verdão formou uma verdadeira seleção e acabou com um jejum de quase 17 anos sem títulos. Na finalíssima, o time comandado por Vanderlei Luxemburgo não tomou conhecimento do Corinthians e goleou o rival por 4 a 0 (3 a 0 no tempo regulamentar e 1 a 0 na prorrogação).

Campanha: Jogos: 38 (26 vitórias, 6 empates e 6 derrotas, 72GP, 30GC)

Jogo decisivo: Palmeiras 4×0 Corinthians
Estádio do Morumbi. São Paulo-SP
Público: 104.401
Expulsões: Ezequiel (COR), Henrique (COR), Tonhão (PAL) e Ronaldo (COR)
Palmeiras: Sérgio; Mazinho, Antônio Carlos, Tonhão e Roberto Carlos; César Sampaio, Daniel Frasson, Edílson (Jean Carlo) e Zinho; Edmundo e Evair (Alexandre Rosa). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Corinthians: Ronaldo; Leandro Silva, Marcelo Djian, Henrique e Ricardo; Ezequiel, Marcelinho Paulista e Neto; Paulo Sérgio, Adil (Tupãzinho) (Wilson) e Viola. Técnico: Nelsinho Baptista.
Gols: Zinho (36’ do 1ºT), Evair (29’ do 2ºT), Edílson (38’ do 2ºT) e Evair (9’ do 1ºT da prorrogação).

1994

Mantendo a base do ano anterior, o Palmeiras não teve dificuldades para se tornar bicampeão paulista. O time alviverde chegou à penúltima rodada, contra o Santo André, precisando de apenas um triunfo simples para levantar o troféu. E foi justamente o que aconteceu: o Verdão venceu por 1 a 0, gol de Evair. Na última rodada, uma vitória sobre o Corinthians por 2 a 1 para fechar a campanha com chave de ouro.

Campanha: Jogos: 30 (20 vitórias, 7 empates e 3 derrotas, 63GP, 22GC)

Jogo decisivo: Palmeiras 1×0 Santo André
Estádio Bruno José Daniel. Santo André-SP
Público: 10.839
Palmeiras: Fernández; Cláudio, Tonhão (Alexandre Rosa), Ricardo (Amaral) e Roberto Carlos; César Sampaio, Rincón, Mazinho e Zinho; Edílson e Evair. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Santo André: Sílvio; Marcão, Agnaldo, Correia e Cipó; Candeias, Marcos Paulo (Zinho), Marquinhos, Jorginho e Rizza; Claudinho. Técnico: Jair Picerni.
Gol: Evair (19’ do 1Tº).

1996

O regulamento previa que os campeões de cada um dos dois turnos disputariam a decisão do Paulista daquele ano. Mas isso não aconteceu porque o Palmeiras ganhou os dois turnos em uma das mais espetaculares campanhas da história do torneio. O Verdão fez 102 gols em 30 jogos e alcançou 83 pontos de 90 possíveis – o aproveitamento de 92,2% é o melhor da era profissional do Paulista. No duelo decisivo, contra o Santos, vitória por 2 a 0.

Campanha: Jogos: 30 (27 vitórias,2 empates e 1 derrota, 102GP, 19GC)

Jogo decisivo: Palmeiras 2×0 Santos
Estádio Palestra Italia. São Paulo-SP
Público: 27.000
Cartão vermelho: Edinho
Palmeiras: Velloso; Cafu, Sandro Blum, Cléber (Cláudio) e Júnior (Elivélton); Amaral (Marquinhos), Galeano, Djalminha e Rivaldo; Müller e Luizão. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Santos: Edinho; Cláudio, Sandro, Narciso e Marcos Adriano; Gallo, Baiano, Jamelli e Robert (Camanducaia); Macedo (Nando) e Giovanni. Técnico: Orlando Lelé.
Gols: Luizão (6’ do 1ºT-PAL) e Cléber (34’ do 2ºT- PAL).

2008

Depois de vencer a Copa dos Campeões de 2000, o Verdão amargou um jejum que durou até maio de 2008, quando a equipe goleou a Ponte Preta por 5 a 0, no Palestra Italia, estabelecendo a maior diferença de gols em uma final de Paulista na era do profissionalismo. Vanderlei Luxemburgo foi, mais uma vez, o responsável por guiar os atletas rumo ao título estadual.

Campanha: Jogos: 23 (15 vitórias, 4 empates e 4 derrotas, 45GP, 18GC)

Jogo decisivo: Palmeiras 5×0 Ponte Preta
Estádio Palestra Italia. São Paulo-SP
Público: 27.927
Cartões vermelhos: Deda (PPR) e Diego Souza (PAL)
Palmeiras: Marcos (Diego Cavalieri); Élder Granja, Gustavo, Henrique e Leandro; Pierre, Martinez, Diego Souza e Valdivia; Kléber (Denílson) e Alex Mineiro (Lenny). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Ponte Preta: Aranha; Eduardo Arroz, César, João Paulo e Vicente; Deda, Ricardo Conceição, Elias (Giuliano) e Renato Cajá; Luís Ricardo e Leandro (Wanderley). Técnico: Sérgio Guedes.
Gols: Ricardo Conceição contra (19’ do 1ºT-PAL), Alex Mineiro (33’ do 1ºT-PAL), Valdivia (27’ do 2ºT-PAL), Alex Mineiro (30’ do 2ºT-PAL) e Alex Mineiro (32’ do 2ºT-PAL).

2020

O Palmeiras encerrou jejum de 12 anos sem conquistar o estadual ao superar o Corinthians nos pênaltis, após um empate em 1 a 1 no tempo regulamentar na partida de volta da decisão, no Allianz Parque – o jogo de ida terminou em 0 a 0. O 23º título paulista do Verdão veio em circunstâncias atípicas. O torneio teve de ser interrompido durante mais de quatro meses por causa da pandemia da Covid-19. A doença, que já provocou a morte de mais de 100 mil pessoas no país, fez com que o Alviverde levantasse um troféu sem a presença de público pela primeira vez em sua história. A taça, aliás, é a quarta do clube na Era Allianz Parque, iniciada no fim de 2014, quando a obra de reforma do Estádio Palestra Italia foi concluída. De lá para cá, a equipe palestrina faturou também a Copa do Brasil de 2015 e os Brasileiros de 2016 e 2018.

Campanha: Jogos: 16 (8 vitórias, 6 empates e 2 derrotas, 21GP, 7GC)

Jogo decisivo: Palmeiras 1 (4) x (3) 1 Corinthians
Estádio Allianz Parque. São Paulo-SP
Público: Portões fechados (pandemia da Covid-19)
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Cartões amarelos: Lucas Lima, Patrick de Paula e Rony (PAL); Gabriel, Gil e Cantillo (COR)
Palmeiras: Weverton; Marcos Rocha, Felipe Melo, Gustavo Gómez e Viña; Patrick de Paula, Gabriel Menino (Rony, no intervalo) e Ramires (Bruno Henrique, no intervalo); Willian (Lucas Lima, aos 39’/2ºT), Zé Rafael (Raphael Veiga, aos 30’/2ºT) e Luiz Adriano (Gustavo Scarpa, aos 31’/2ºT). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Corinthians: Cássio; Fagner (Michel Macedo, aos 25’/2ºT), Gil, Danilo Avelar e Carlos Augusto (Sidcley, aos 35’/2ºT); Gabriel (Cantillo, aos 13’/2ºT) e Éderson; Ramiro (Araos, 13’/2ºT), Luan e Mateus Vital (Everaldo, no intervalo); Jô. Técnico: Tiago Nunes.
Gols: Luiz Adriano (4’ do 2ºT-PAL) e Jô (51′ do 2ºT-COR).
Pênaltis: Raphael Veiga, Gustavo Scarpa, Lucas Lima e Patrick de Paula (PAL); Danilo Avelar, Sidcley e Jô (COR)