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O Despertar do Gigante

Palmeiras ressurge imponente diante do arquirrival

Fim do pesadelo, do martírio, da angústia. No dia 12 de junho de 1993, enfrentando o mais longo e árduo jejum de títulos de toda a sua história, o Palmeiras goleou o arquirrival Corinthians por 4 a 0 na finalíssima e garantiu, com todos os méritos, a taça de campeão paulista daquela temporada. Um estádio do Morumbi lotado assistiu ao despertar do gigante. O tabu de quase 17 anos sem gritar “é campeão” estava acabado. E a torcida cantava e vibrava embalada nos braços do matador Evair.

O emblemático troféu, obtido há exatos 25 anos, foi o primeiro resultado da parceria selada entre o Palmeiras e a multinacional Parmalat em meados de 1992. A empresa italiana trouxe ao Palestra Itália um modelo inovador de co-gestão, que visava o profissionalismo dos esportes, tendo o futebol como o carro-chefe. Logo no primeiro ano, o vice-campeonato paulista serviu como uma injeção de ânimo no torcedor palmeirense, que, na temporada seguinte, alcançou a tão sonhada redenção.

A Parmalat, logo em janeiro de 1993, decidiu investir pesado nas contratações e trouxe grandes craques para compor o elenco palestrino. Edmundo, Edílson, Antônio Carlos e Roberto Carlos foram alguns dos que chegaram e se juntaram a Zinho, Evair, César Sampaio, Mazinho, Sérgio, Tonhão e Daniel Frasson, que já estavam no clube. Esta foi praticamente a base do time eternizado pela conquista daquele ano.

O Verdão se sagrou campeão com 26 vitórias em 38 jogos – com seis empates e seis derrotas – e, ao todo, balançou as redes adversárias 72 vezes, garantindo o melhor ataque do torneio.